17/05/2014 08h30 – Atualizado em 17/05/2014 08h30
Conjuntura
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
INSEGURANÇA
Nessa guerra de liminares da Justiça para definir o comando da Capital, quem mais perde é o povo. Sem poder de decisão – pois lançou mão dele quando foi às urnas – agora tem que assistir a tudo isso impassível e com cara de paisagem.
A torcida é para que se encontre um ponto de equilíbrio antes que o entra e sai se torne rotina e desande de vez a já ‘comprometida administração da cidade’. Os pingos devem ir para os seus respectivos ‘is’ e ponto final.
PASSO FIRME
O deputado Londres Machado tem estado atento a todas as movimentações que envolvam o PR nesse processo de definição do pleito eleitoral. Filiado desde a fundação do partido, trabalha com extrema maestria para afinar a filosofia da legenda ao projeto que pretende abraçar.
Paralelamente a isso, o cardeal pavimenta seu caminho rumo ao 12º mandato e com o olhar fixo na poltrona mais confortável da Casa de onde despachou por 7 mandatos.
MÃOS DADAS
A oferta do PMDB ao PSD em Mato Grosso do Sul é boa. Se não houver interferência contrária, será melhor ainda. Assim, ambos caminham nessa direção e de olho na convenção, ato que sacramenta todo e qualquer acordo costurado. Até lá, no entanto, muita coisa está prevista para acontecer.
Acertos nacionais, por exemplo, podem fazer com que eles retroajam e voltem à ‘estaca zero’. Mas, enquanto isso, cortejam-se livremente por aí.
TRUNFO
Com dois deputados no Parlamento Estadual e com uma direção experiente à frente das negociações, o PDT exige uma boa contrapartida de quem for se aliançar. Com objetivo bem claro de aumentar sua representatividade regional, quer eleger, também, Dagoberto Nogueira Filho deputado federal.
Diante de um ligeiro impasse com o PT, seu caminho pode ser o PSDB, terceira via consolidada na disputa pelo Parque dos Poderes. Isso pode dar samba.
RESQUÍCIOS
O socialista Eduardo Campos (PSB/PE) deve ter sentido calafrios nesses dias de greve da polícia de Pernambuco. Em meio à baderna, depredação e saques, o povo da Capital, Recife, viveu dias de terror. Com esse fato divulgado para todo o país, deve ter arranhado a imagem do presidenciável, que se coloca como a terceira via para comandar o Palácio do Planalto.
Seus adversários, certamente, vão usar o fato para empanar um pouco o brilho que ele tenta transmitir.