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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

22/05/2014 08h10 – Atualizado em 22/05/2014 08h10

Conjuntura

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

NOVOS RUMOS

A candidatura do tucano Reinaldo Azambuja (PSDB) ao governo dá a Zeca do PT a chance de lutar pela vaga do Senado na chapa de Delcídio Amaral (PT). Quem sustenta tal afirmação não bota a cara, apenas reverbera conversas de bastidores.

A mesma fonte justifica que o ex-governador e atual vereador da Capital, não vai medir forças com o sobrinho Vander pela simples razão de risco iminente de um dançar na disputa. O Senado se tornaria mais atraente.

ESCAMBO

Querer não é poder, diz velho e sábio ditado. Por isso, a cobiçada vaga ao Senado deve ser a moeda de troca que o pré-candidato do PT, Delcídio Amaral, tem para atrair aliados. Nesse caso, se alguém preencher os requisitos exigidos, ou seja, densidade eleitoral, terá a preferência.

É claro que, junto a isso, se observa a expressividade do partido a qual pertença, pois o tempo de rádio e TV também conta e muito no embate com os adversários.

PRESTÍGIO

Dourados tem sido lembrada por dois pré-candidatos a governador para indicar o vice. O peemedebista Nelsinho Trad, por exemplo, foca em gente indicada pelo PSB, do prefeito Murilo Zauith. Já o tucano Reinaldo Azambuja aposta no democrata Zé Teixeira para encorpar sua chapa.

Enquanto isso, o PT tenta atrair um getulista, porém, com ligações na Capital. Pelo que se percebe, em qualquer uma das coligações, o vice terá papel fundamental no pleito.

DECISÃO

Na reta final das conversas entre candidatos ao governo e partidos antes das convenções de junho, cada dia aparece novidades no cenário que cada um constrói para si. Na segunda, PT ou PMDB passará a contar oficialmente com o apoio do PR.

Capitaneado pelo deputado Londres Machado, o PR reúne seu seleto grupo na Capital para discutir o rumo que vai tomar. Delcídio tem a preferência, mas Nelsinho também tem chances. O certo é que, segundo analistas, pro lado que o cardeal republicano pender o pleito está ganho dado ao ser forte poder de articulação e sintonia com o povo.

AVALIAÇÃO

Caso opte pela candidatura de Delcídio, o PR poderá indicar o vice da chapa, já que o Senado está à espera de Sérgio Longen, do PTB. Porém, se o grupo escolher o projeto peemedebista de Nelsinho Trad, no máximo vai conseguir emplacar um nome à suplência do Senado.

Certamente, tudo isso estará na balança republicana durante o encontro. Experiência é o que não falta a esse grupo, cujos deputados (Londres, Arroyo e Paulo Corrêa) têm décadas de estrada.

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