28/05/2014 08h26 – Atualizado em 28/05/2014 08h26
Conjuntura
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
BEM AVALIADO
Pesquisa do Datamax deve ter mexido com ego do tucano Reinaldo Azambuja ao colocá-lo em primeiro lugar para o Senado na preferência dos eleitores da Capital. Mesmo já não sendo mais pretendente à vaga – por ter decidido lançar sua candidatura ao governo -, deve torcer para que esse mesmo eleitorado possa presenteá-lo com o voto nas urnas.
Tido como a terceira via na disputa pelo Parque dos Poderes, inicia a luta embalado por essa aprovação.
AINDA BEM
Quem deve estar comemorando muito essa pesquisa para o Senado é a peemedebista Simone Tebet. Sem Reinaldo Azambuja na disputa, seu caminho para chegar ao Salão Azul do Congresso ficou bem menos complicado. Isso não significa, porém, que ela não tenha que lutar muito para chegar lá.
Afinal, outros pretendentes à vaga vão colocar o pé na estrada para conquistar o eleitor. E pelo jeito, vem por aí nomes de peso para brigar com ela no voto.
ESTICA E PUXA
O Partido Progressista continua seu mistério quanto ao caminho que pretende seguir nessas eleições. Ainda sob duplo comando, tem dificuldades para se articular e decidir seu apoio. O ex e o atual prefeito da Capital vivem num verdadeiro cabo de guerra para ver quem leva a melhor nessa disputa.
Se Alcides Bernal mantiver o comando, os progressistas se aliam ao PT. Caso Gilmar Olarte vença a batalha, é provável que o PMDB seja o contemplado.
IMPORTÂNCIA
Dourados volta a ser o centro das atenções na escolha de um nome que possa ajudar Reinaldo Azambuja a suceder o governador André Puccinelli (PMDB). O cargo em questão é o de vice, cuja importância é fundamental na disputa pelo voto do eleitor sul-mato-grossense.
Esse nome deve sair de algum partido aliado dos tucanos ou até mesmo do próprio PSDB. O importante, nesse caso, é ter a simpatia do povo douradense e das demais cidades de seu entorno.
EM AÇÃO
Até o fim desta semana, os candidatos ao governo devem concluir as negociações e fechar suas respectivas chapas majoritárias. As três maiores e mais representativas candidaturas já têm meio caminho andado para o acerto, faltando apenas alguns detalhes. Ninguém mais quer perder tempo para sair a campo em busca do voto.
Quem deixar para a última hora, corre o sério risco de ficar em desvantagem e não ter tempo para se recuperar.