Williams Araújo
ENCRUZILHADA
Parte do PMDB que decidiu se desgarrar do governador André Puccinelli, declarou apoio oficial à candidatura de Eduardo Campos (PSB) ao Palácio do Planalto durante sua visita à Capital. Com isso, àqueles que não concordarem com a posição do partido de caminhar com o socialista, devem se acotovelar no ‘palanquinho’ pró-Dilma Rousseff (PT), do italiano.
Diante desse cenário, terá maior êxito quem oferecer o melhor espaço aos correligionários.
BARULHO
No mínimo, assustou aos mais desavisados o foguetório de recepção ao presidenciável Aécio Neves (PSDB/MG) na Câmara de Vereadores da Capital. O tucano ‘chegou chegando’ ao encontro e distribuiu simpatia aos presentes. Desde o aeroporto, onde alfinetou a presidente Dilma (PT), até o local do evento, deu algumas pinceladas de como será seu governo caso vença a eleição.
Como bom anfitrião, Reinaldo Azambuja fez tudo funcionar como uma orquestra.
SEM VOLTA
Tido no início como a melhor alternativa para uma eventual 3ª via ao Parque dos Poderes, o tucano Reinaldo Azambuja relutou muito a assumir essa postura. Primeiro, tentou, sem sucesso, se unir ao PT e disputar o Senado. Entretanto, sempre com a convicção de que se essa aliança fracassasse, iria para a disputa.
O tempo passou, a união se desfez e o seu nome se transformou em mais uma opção ao eleitor sul-mato-grossense. De lá até aqui ele foi coerente.
OFERECIDOS
PPS, SDD, PSD e o próprio PSDB, disputam à tapa as vagas de vice e Senado na chapa de Reinaldo Azambuja na corrida pelo governo. Como o choro é livre, ninguém impede que cada um deixe aflorar seu desejo de contribuir e de ter como contrapartida um espaço para brilhar.
No entanto, tudo vai depender de intensas negociações e avaliações dos nomes colocados à disposição. Frustrações, nesse caso, são muito comuns e costumam magoar.
FALTOSOS
A sessão da última quinta-feira na Câmara de Vereadores da Capital só não foi desértica porque 10 dos 29 parlamentares estiveram por lá. Sem quórum para deliberações ou votações, sobrou tempo para Zeca do PT e Paulo Pedra (PDT) fazerem uma aposta inusitada: uma caixa de cerveja para quem acertar o nome do futuro senador.
Enquanto isso, os demais 19 eleitos pelo povo flanavam sabe se lá onde, como não tivéssemos nenhum problema