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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

MOEDA DE TROCA

Para analistas, enquanto a reforma política não ocorrer no País, os partidos nanicos, isto é, aqueles de pouca expressão eleitoral, vão continuar sendo usados como instrumento de barganha. Dependendo da negociata, uma sigla vale de R$ 50 mil a R$ 200 mil para fechar aliança com os chamados grandes.

Por aqui, além da moeda de troca, já tem gente se “ajeitando” em futuro governo com uma secretaria e cargos de primeiro e segundo escalões.

FISSURA

A exemplo de outros partidos, o PTB vai para a convenção, marcada para esta terça-feira (24), na sede do diretório regional, na Capital, dividido entre o apoio a candidatura do senador Delcídio do Amaral (PT) e a do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB).

O presidente da executiva regional, Ivan Louzada, não admite racha no grupo getulista, mas sabe que a decisão de ficar com o PT em Mato Grosso do Sul não é unanimidade.

MÍDIA

Apesar de ter pouca representatividade no contexto estadual, o PTB é cortejado pelos principais candidatos ao governo de MS por conta do bom tempo a que dispõe no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que terá início em agosto.

Atualmente com uma bancada de 17 deputados federais, o partido terá um tempo estimado no horário eleitoral de 38 segundos em cada bloco de 25 minutos.

FIRME

Presidente regional do DEM, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta jura na cruz que seu partido não irá apoiar a candidatura do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), de quem ele é primo. Segundo ele, seu grupo político já fechou questão em torno da candidatura do tucano Reinaldo Azambuja (PSDB).

Garante que a decisão de ficar com o PSDB foi uma recomendação da direção nacional do DEM, que já pede votos para Aécio Neves (PSDB/MG). “Só uma excepcionalidade faria o nosso partido mudar o apoio”, diz o democrata.

ACIRRAMENTO

Derrotado na briga pela indicação do candidato a vice-governador na chapa de Delcídio do Amaral (PT), o PDT agora força a barra na tentativa de emplacar o primeiro suplente de senador da coligação liderada pelo petista.

A queda-de-braço está sendo travada nos bastidores com o PRP, mesmo depois de o presidente regional da legenda, Dorival Betini, receber a garantia de indicar o primeiro suplente do pré-candidato ao Senado da chapa, Ricardo Ayache.

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