Williams Araújo
QUALIDADE
O tucano Reinaldo Azambuja foi fiel ao propósito de escolher seu candidato à vice por meio de pesquisa. Como o resultado cravou o nome da vereadora Rose Modesto (PSDB), a chapa pura, nesse caso, não vai afetar a campanha e muito menos o relacionamento com os partidos que o apoiam.
Além disso, garantem fontes seguras, o Democrata Zé Teixeira abriu mão da indicação à vaga para tentar mais um mandato na Assembleia.
REPRESENTATIVO
Dos três candidatos mais bem cotados para conquistar o governo de MS, apenas Nelsinho Trad (PMDB) pode ter um nome de Dourados para compor sua chapa na condição de vice. No entanto, o dia ‘D’ para essa escolha é amanhã.
Espera-se aí o nome de uma mulher, pois esse é o desejo do peemedebista desde que ele começou a batalha para ter o nome referendado pelo partido. Responsável pela indicação, o PSB de Murilo deve tirar um coelho da cartola.
GANHOS E PERDAS
O retorno de Juliana Almeida (PT) ao comando da Prefeitura de Miranda chega como um reforço de última hora à campanha de Delcídio do Amaral. No partido desde sua incursão na vida pública, deve vestir a camisa vermelha e lutar pela eleição do correligionário ao governo.
Enquanto o petista ganha esse gás a mais em sua caminhada, o peemedebista Nelsinho Trad perde com a ausência da caneta nas mãos de dona Marlene Bossay (PMDB).
SUGESTÃO
Sem chances de vencer uma disputa acirrada ao governo de MS, Sidney Melo (PSOL) tem ao menos uma boa ideia para defender durante a campanha: ‘redução drástica do número de cargos comissionados no setor público’. Pensando bem, ele está coberto de razão.
Afinal, é o dinheiro do povo que arde nessa indústria instalada no país. Taí, senhores candidatos, uma boa bandeira para ser defendida por todos. O povo, certamente, vai aprovar.
MIL POR HORA
O prefeito Gilmar Olarte (PP), de Campo Grande, escolheu o auditório da Assomasul para apresentar à imprensa um balanço dos seus 100 dias de gestão no comando da Capital. Herdeiro de problemas a perder de vista, precisa se esforçar muito para conseguir tocar a administração e fazer com que nada nela sofra solução de continuidade.
Com mandato mais curto, terá que se inspirar em JK, cujo slogan era ’50 anos em 5’. Assim, ele construiu Brasília.