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Três Lagoas
quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

ENTOCADOS

O tempo frio e chuvoso de ontem interrompeu mais uma vez a campanha de rua dos candidatos na Capital e em algumas regiões do Estado. Com isso, eles aproveitaram a ocasião para afinar seus discursos e se dedicar às gravações dos programas de rádio e TV.

Torcem, no entanto, para que o fim de semana seja de céu aberto para que suas bandeiras sejam desfraldadas por inteiro pelas principais ruas e avenidas das cidades sul-mato-grossenses.

ÁGUA DE POTE

Com esse tempo, o tradicional tereré perde espaço para o chimarrão e o cafezinho na hora que os donos da casa vão oferecer ao político de sua preferência durante visita. Mas quando o candidato resolve fazer uma reunião, aí nem uma coisa, nem outra. Afinal, os dois custam caro demais para ser oferecidos pra muita gente.

O jeito, então, é usar água do filtro mesmo para matar a sede dos convidados. Sucos e refrigerantes nem pensar, senão o risco de BO é grande.

CRIMES

Mesmo com essa morna campanha, o Tribunal Regional Eleitora já recebeu quase 70 denúncias de irregularidades cometidas por alguns candidatos. Entre os crimes denunciados estão propaganda por telemarketing ou mensagens eletrônicas, que são vedados pela atual legislação, uso de material em locais proibidos, além das veladas tentativas de compra de votos do cidadão.

Essa, no entanto, é a principal praga que interfere no resultado de uma eleição.

DUREZA

Enquanto alguns candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul declararam gastos de alguns milhões até aqui, três deles continuam sem enfiar a mão no bolso, nem mesmo para pagar um picolé. Pelo menos é o que dizem as prestações de contas informadas por eles à Justiça Eleitoral.

Esses que não gastaram nada omitem ou então mentem ao órgão fiscalizador. Afinal, participar de uma campanha ao governo sem gastar nada é conto da carochinha.

TRAGÉDIA

Com a morte de Eduardo Campos (PSB), candidato ao Palácio do Planalto nessas eleições, o partido deve definir nas próximas horas se a vice, Marina Silva, assume a candidatura ou outro nome da legenda seja guindado ao cargo.

Em Mato Grosso do Sul, o peemedebista Nelsinho Trad, por enquanto, fica órfão de palanque nacional e vai ter que rearrumar sua campanha até que o PSB decida essa questão. O momento é de tristeza e dor por essa perda prematura de Campos.

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