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Três Lagoas
quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

ÁGUA E ÓLEO

Não convidem para se sentar à mesma mesa os candidatos ao Governo, Delcídio do Amaral (PT), e ao Senado, Antônio João Hugo Rodrigues (PSD). Embora tenham convivido por longo tempo entre a paz e o amor, num passado não muito distante, hoje trocam ácidas farpas pelas redes sociais.

E olha que por muito pouco PT e PSD não emendaram os bigodes para essa disputa. O divisor de águas foi o tucano Reinaldo Azambuja, que desistiu do Senado para encarar o governo.

BÊ A BÁ

Diz a Constituição Brasileira que o Estado é laico e, por isso, não pode pertencer, se sujeitar ou ser influenciado por nenhuma religião. Mas, aqui na Capital, o assunto precisou da intervenção do Ministério Público Estadual para determinar o que está claro e cristalino na nossa Carta Magna, ou seja, abrir espaço para todas elas, sem exceção.

Nesse caso, o evento denominado ‘Quinta Gospel’ só poderá ter dinheiro público se abrir o espaço para todas as crenças.

TEMPO

O candidato ao governo pelo PMDB, Nelsinho Trad, não deve ter maiores prejuízos em sua campanha nesse período em que se discute o nome que vai substituir Eduardo Campos, morto em acidente de avião. Isso, porque, seus concorrentes diretos também suspenderam suas campanhas num sinal de respeito à trágica morte do jovem político pernambucano.

Tudo leva a crer, no entanto, que a acreana Marina Silva (PSB) deve mesmo assumir o timão da campanha.

LUTO

A Assembleia Legislativa encurtou a semana de trabalhos ao suspender a sessão ordinária de ontem por causa da morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. Com isso, as matérias e projetos que estavam na pauta, foram transferidos para a sessão da próxima terça-feira, a primeira da semana.

Os deputados devem ter aproveitado a ocasião para retornar as suas bases eleitorais e se encontrar com o eleitor.

CAMALEÕES

Dizem fontes palacianas que a campanha sequer começou pra valer e já tem candidato querendo, digamos assim, “espirrar” da coligação pela qual registrou sua candidatura a cargo proporcional. Isso porque ainda não viu a cor do tão sonhado dinheiro prometido pelo cabeça da chapa da majoritária.

Além do mais, garantem que a investida é alta e tentadora. Portanto, há risco de debanda iminente nos próximos dias.

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