Williams Araújo
START
Esta semana será decisiva para campanha dos candidatos ao governo de MS e também para os cargos legislativos das esferas local e nacional. Sem nenhum brilho até agora, todos apostam na estréia dos programas de TV e rádio para dar a guinada que está faltando. Claro que essa mídia é importante, porém, é mais afeita aos cargos do Executivo.
Com tempo maior, eles serão as estrelas do horário eleitoral. A expectativa do povão também é muito grande.
MANTIDA
Depois de haver cancelado sua segunda visita ao Estado, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) voltou atrás e decidiu manter sua agenda amanhã em Dourados. O momento pela morte de Eduardo Campos (PSB) ainda é de comoção, porém a campanha não pode parar.
Afinal, o país é muito grande e o tempo curto demais para que o tucano consiga cumprir toda sua maratona prevista. Qualquer hora ou dia perdido, a essas alturas, pode significar perda de votos.
ASSIMILADO
Sem perda de tempo, Nelsinho Trad (PMDB) já assimilou o golpe da trágica perda de Eduardo Campos e incorporou o nome de Marina Silva em seu discurso. Temendo um desgaste maior em sua campanha, o peemedebista entende que o momento agora é de convergir pensamentos e ideias, sacudir a poeira e partir com tudo para a disputa.
Como há essa incógnita quanto à aceitação do nome da criadora do ‘Rede Sustentabilidade’, o jeito é arriscar sem medo.
INCERTEZAS
Há por aqui muita especulação sobre a candidatura de Marina Silva na vaga de Campos. Essa questão, no entanto, está dividida. Enquanto uns acreditam que ela não decola nas pesquisas, outros acham que seu nome pode empolgar o eleitorado, que ainda vive a sensação da perda do jovem político. Para alguns analistas do Planalto Central, o PT e o PSDB têm tido insônias terríveis por conta disso.
O PT, sobretudo, que entende ser pior enfrentar Marina num 2º turno que Aécio.
HISTÓRICA
Não tenham dúvidas de que Marina Silva vai usar, e muito, a forte e emblemática frase deixada por Eduardo Campos em sua curta campanha eleitoral: “Não vamos desistir do Brasil”. Essa citação ficou célebre depois que o então candidato disse ao Jornal Nacional, durante entrevista aos jornalistas William Bonner e Patrícia Poeta.
O sucesso da frase é tão grande que já virou adesivo para o funeral de seu criador e deve ser eternizada pelo partido dele daqui pra frente.