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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

DESFALQUE

O prefeito Gilmar Olarte (PP) perdeu um dos principais colaboradores de sua gestão na Capital. Semy Ferraz alegou problemas de ordem pessoal para deixar o cargo que ocupava desde a posse do progressista, no início deste ano.

Remanescente da gestão de Bernal (PP), o petista foi um dos primeiros a ser confirmado na Infraestrutura pelo atual chefe do Paço Municipal. Há, no entanto, quem ache muito estranho esse pedido de demissão do secretário.

ENGODO

Chega a ser irritante a velha cantilena de sempre dita por aqueles que buscam uma vaga no Legislativo: ‘vou lutar pela saúde, segurança e educação’. Com raríssimas exceções, um ou outro aparece dizendo que quer se eleger para fiscalizar a aplicação do dinheiro público e elaborar projetos de interesse do povo.

São por essas e outras inúmeras razões que o eleitor foge do horário eleitoral como o diabo foge da cruz. O espaço acaba ficando para os mal-intencionados.

SUCESSÃO

Mais uma rodada de pesquisa de intenção de voto para o governo de Mato Grosso do Sul confirma a realização de segundo turno. A alteração mais significativa, porém, está entre o 2º e 3º colocados respectivamente, conforme o levantamento do DataMax, registrado no TRE-MS sob o número 00030/2014, divulgado ontem pelo Portal Midiamax.

O tucano Reinaldo Azambuja (PSDB), que entrou na disputa como a terceira força na sucessão, ultrapassa o peemedebista Nelsinho Trad e começa a se consolidar na preferência do eleitorado para disputar o cargo. Delcídio (PT) continua com folga na liderança.

CASA DE FERREIRO

Na contramão da situação petista em solo sul-mato-grossense, no plano nacional o efeito Marina Silva (PSB) tem causado tempestades nunca antes vistas. Já sem o luto e pronta para a batalha, a ex-verde e ex-petista não se faz de rogada quando é cutucada com vara curta.

Que o diga Patrícia Poeta, durante entrevistas no Jornal nacional. ‘Você parece que não conhece a minha trajetória política’, respondeu Marina, ao ser interpelada pela jornalista. Só não respondeu sobre o contrato do avião que matou Eduardo Campos, que é de procedência duvidosa.

TURBINANDO

Delcídio do Amaral costura a vinda do ex-presidente Lula e da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) ao Estado. Com palanque fortalecido, o petista pensa em deslanchar um pouco mais e tentar vencer a eleição no primeiro turno.

Essa, pelo menos, tem sido sua intenção desde que lançou sua candidatura ao Parque dos Poderes. No entanto, do discurso à prática vai uma diferença grande.

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