Williams Araújo
FAÍSCAS
É cada dia mais intenso o tiroteio entre Nelsinho Trad (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) – candidatos ao governo de MS – no horário eleitoral. Tudo começou com acusações de que o tucano teria votado contra o programa ‘Mais Médicos’. Ele revidou e pediu direito de resposta no espaço do adversário.
Negado num primeiro momento pela Justiça Eleitoral, mas concedido depois, agora deverá explicar todo esse imbróglio em torno do assunto. A conferir.
DIFERENÇAS
A instância superior da Justiça Eleitoral tem sido mais complacente com candidatos barrados até por unanimidade pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais). Por aqui não é diferente. Em alguns casos, a decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) difere flagrantemente daquela proferida em terras guaicurus.
E nesse embalo, os vereadores da Capital que atuam sob efeito de liminar, começam a vislumbrar uma situação mais tranquila. Nada, porém, que acalme.
CONTRAINFORMAÇÃO
A onda de pesquisas que começa a povoar a cabeça do eleitor mais desatento pode ter efeito contrário do que a população quer. Seja em âmbito regional ou nacional, o que mais se vê ou ouve neste momento é pesquisa de intenção de voto.
O porre é tão grande que o próprio Jornal Nacional dedicou a maior parte do seu tempo da quarta-feira para esmiuçar, simultaneamente, os números de dois institutos. Parece até que há um interesse velado por trás disso.
LUTA INGLÓRIA
Como as candidaturas a deputado estadual são muitas, em excesso até, o horário reservado a cada um acaba não significando nada para os concorrentes. Sem chances de se expor mais ao eleitor, o jeito mesmo é gastar sola de sapato se quiserem prosperar nessa empreitada. Com isso, aqueles mais estruturados levam vantagem sobre os demais.
É por isso que a renovação no Parlamento Estadual sempre fica aquém do esperado. Quando isso vai mudar ninguém sabe.
RACHADO
O PSB da Capital continua meio sem norte e fala até em abandonar a candidatura de Nelsinho Trad (PMDB). Pelo menos foi isso que afirmou ontem o presidente municipal do partido, vereador Carlão. Diante dessa situação, ele joga a responsabilidade para o diretório regional e espera que alguma solução aconteça.
A cisão dentro da sigla vem desde o início e se acentuou agora, depois que a candidata ao Planalto, Marina Silva, disse querer distância dos peemedebistas.