Williams Araújo
PELO EM OVO
Flávio Kayatt (PSDB) estuda e, com razão, medidas judiciais contra setores da imprensa que, segundo ele, o coloca ainda sob julgamento da Justiça Eleitoral, mesmo tendo sido absolvido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), órgão acima do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral).
Candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa após 8 anos no comando da Prefeitura de Ponta Porã, o tucano fala até em processar aos que insistem em colocar dúvida na legitimidade de sua candidatura. Diante disso, ele reafirma sua luta em favor da região de fronteira.
DEVER DE CASA
Aliás, Flávio Kayatt está em alta cotação dentro dos planos do comando da campanha do PSDB de Reinaldo Azambuja para voltar à Assembleia Legislativa a partir de fevereiro do ano que vem. Avaliam que, além de ser um político de trânsito fácil, o tucano tem o perfil de legítimo representante da fronteira.
Para o alto tucanato, além da boa atuação como deputado estadual, deixou a prefeitura de Ponta Porã bem avaliado.
COBIÇADA
A corrida pela vaga ao Senado tem feito os concorrentes lutarem com todas as armas que possuem para chegar ao Salão Azul do Congresso. Segundo cargo mais importante em âmbito estadual, a disputa para manter-se por oito anos sob a luz dos holofotes faz com que os pretendentes tentem o possível e até o impossível para ser o escolhido.
Os principais candidatos ao Céu, apelido dado ao Senado pelos antigos caciques políticos, são Simone Tebet (PMDB), Alcides Bernal (PP) e Ricardo Ayache (PT).
ARREPIOS
Há alguns anos, Osvane Ramos (PROS) trocava o PT, pelo qual foi eleito prefeito de Dois Irmãos do Buriti por dois mandatos consecutivos, para entrar no PSDB e, mais tarde, no PT do B para apoiar a candidatura de André Puccinelli (PMDB) contra Zeca do PT, em 2010.
Após se abrigar no PROS e o partido se aliar ao petista Delcídio do Amaral, ele abandonou o barco no meio do caminho, desistindo da reeleição. Pelo jeito, os anos de convivência no PT deixaram sequelas no homem.
ATENTOS
A Justiça Eleitoral vai ter que redobrar a fiscalização para evitar que o poder econômico prevaleça nessas eleições. Chegou aquele momento em que o candidato tenta, a todo custo, comprar a consciência dos mais incautos e, assim, conseguir o seu objetivo.
Um rigor maior por parte do órgão e uma ajudinha da população para denunciar os crimes eleitorais, podem inibir bastante essa praga que ainda perdura nos dias atuais.