Williams Araújo
VARA NE CONDÃO
O que há de candidato já dando como certa sua eleição para a Assembleia Legislativa não é mole, mesmo sabendo que o resultado das urnas só será proclamado após as 17h do dia 5 de outubro. O excesso de otimismo deve-se, na maioria dos casos, ao “fundo de campanha” que o concorrente dispõe para investir em suas bases eleitorais.
Como isso não é regra e o eleitor não é bobo, tem gente que vai dar com os burros n’água no dia das eleições.
GARGAREJO
Quem viu Lula pedindo votos para o senador Delcídio do Amaral (PT) em sua visita recente a Mato Grosso do Sul, notou que o ex-presidente estava rouco que só de tanto discursar pelo país afora em favor dos candidatos de seu partido e aliados.
No começo desta semana, no Rio Janeiro, não agüentou e reclamou de dor de garganta. Aliado, o deputado Carlos Minc providenciou gengibre com mel para o líder petista.
TANTO FAZ
Quem passa pela Avenida Rodolfo José Pinho, no Jardim São Bento, área nobre de Campo Grande, pode notar uma verdadeira “salada” de cavaletes de candidatos ao governo do Estado e a cargos proporcionais. Desse jeito, tudo junto e misturado, como se diz no jargão popular.
A poluição visual envolve cavaletes de Delcídio do Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB), Antonio João (PSD), Mara Caseiro (PTdoB), e por aí vai.
ARGUMENTO
Ontem, em entrevista à TV Morena, Reinaldo Azambuja esclareceu que não recebeu doação de campanha de empresas investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como noticiou a Revista Veja, em sua edição do último dia 7.
No entanto, o candidato tucano disse que teve apoio financeiro nas eleições de 2010, via diretório nacional do PSDB, quando essas empresas ainda não eram alvo de investigação.
BANCADA
A reportagem da Veja revela que metade da bancada sul-mato-grossense na Câmara Federal recebeu dinheiro de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. A publicação destaca os nomes de quatro parlamentares.
Conforme a publicação nacional, “dos deputados e senadores da atual legislatura, pelo menos 121 receberam dinheiro oficialmente como doação de campanha de empresas.