Williams Araújo
IMPLOSÃO
A mais nova conversa que circula pelos corredores palacianos dá conta de uma iminente debandada de candidatos a cargos proporcionais de uma das coligações que postulam o governo. Ocorre que o cabeça de chapa prometeu o mundo e o fundo para partidários e aliados durante a campanha, no entanto, até agora não liderou um tostão furado.
Dizem que até nomes de peso, como deputado estadual que busca a reeleição, estariam dispostos a jogar a toalha e apoiar candidato adversário. A conferir!
ARRANCA RABO
Foi justamente por falta de “munição” para a campanha de candidatos a cargos proporcionais que, por pouco, dois irmãos políticos não se pegaram nos tapas dia desses. Na verdade, a falta de dinheiro a essas alturas do campeonato deve comprometer muita gente, incluindo quem pede votos rumo ao Parque dos Poderes.
Do jeito que a coisa ainda, certamente, vai ser um Deus nos acuda daqui pra frente. Salve-se quem puder!
SEM NOVIDADES
Pelo mesmo motivo dois candidatos desistiram de suas candidaturas à Assembleia Legislativa. O primeiro foi o vereador Vanderley Cabeludo (PMDB), que pertencia à coligação que apoia o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB).
Recentemente, o deputado estadual Osvane Ramos (PROS), da chapa liderada por Delcídio do Amaral (PT), anunciou que não iria mais concorrer à reeleição. Resta saber quem será o próximo ou os próximos.
PRETENSÕES
A campanha eleitoral ainda nem acabou e já há fortes especulações em torno da composição de eventual secretariado de Delcídio caso ele vença as eleições de outubro para o governo estadual, que por sinal ainda está indefinida.
Dizem que se o projeto petista prosperar o médico Ricardo Ayache (PT) e o conselheiro Cícero de Souza, prestes a se aposentar no Tribunal de Contas, seriam secretários de Saúde e de Fazenda. Hum!
TROCA
O comando regional do PTB aceitou apoiar a candidatura de Delcídio em troca da Secretaria de Indústria e Comércio em eventual administração petista a partir de 2015, cujo compromisso foi amarrado ainda antes do período das convenções partidárias.
Presidente da Fiems, Sérgio Longen seria o indicado para ocupar o cargo. O acordo foi selado com o consentimento do diretório nacional getulista.