Williams Araújo
Guilhotina
O que mais intriga o eleitor é que a campanha eleitoral está chegando ao fim, mas o que tem de candidato com a corda no pescoço por causa de pendências judiciais em Mato Grosso do Sul não é brincadeira.
Apenas para refrescar a cuca, a Lei da Ficha Limpa reza que não podem ser candidatos os condenados por irregularidades nas prestações de contas; por improbidade administrativa e abuso do poder econômico ou político; por captação ilícita de votos e corrupção eleitoral.
Fim
Parece que os cavaletes usados para propaganda eleitoral dos candidatos estão com os dias contados. Isso porque, o número de denúncias que chegou ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sobre os transtornos causados por eles fez com que o presidente do órgão, João Maria Lós, se debruçasse sobre o assunto.
Pode ser até que o segundo turno das eleições aconteça sem que os candidatos possam utilizar esse tipo de propaganda.
Bombeiros
Dizem por aí que foi um Deus nos acuda recente reunião realizada pelo comando de uma campanha ao governo do Estado, na qual alguns candidatos da coligação quase chegaram às vias de fato por causa da falta de estrutura na reta final do pleito.
Ocorre que o cabeça da chapa majoritária prometeu o mundo e o fundo, mas até agora ninguém teria visto a cor do dinheiro. Por conta do calote, uns já pedem votos para adversários e outros preferem ficar em casa para não passar vergonha nas ruas.
Boca de urna
Reportagem do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, revelou no início desta semana que Mato Grosso do Sul é um dos 14 estados brasileiros em que as eleições serão decididas em dois turnos. A exemplo do jornal Folha de São Paulo, a publicação aponta confronto direto entre os candidatos do PT, Delcídio do Amaral, e do PSDB, Reinaldo Azambuja.
No enquanto, nenhum neles mostrou uma simulação com a disputa entre o petista e o tucano em Mato Grosso do Sul.
Proibições
O TRE/MS divulgou ontem (2) informações sobre as eleições do próximo domingo em Mato Grosso do Sul. Algumas das principais novidades para este ano são o fim do encaminhamento dos presos para o Ginásio Dom Bosco, na Capital, e a repressão ao uso de celulares nas seções eleitorais para evitar as famosas “selfies” (auto-retratos).
As polícias Militar, Civil e Federal colocarão todo o efetivo nas ruas para reprimir crimes eleitorais. Além disso, a Força Nacional atuará na região de fronteira, com apoio do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).