Willians Araújo
Calmaria
Apesar do clima tenso entre os principais candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul ao longo da campanha, as eleições de ontem foram consideradas tranqüilas pelo desembargador João Maria Lós, vice-presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Foram registradas apenas 43 ocorrências e 11 prisões no domingo.
Choradeira
Como só existem 24 cadeiras na Assembleia Legislativa e 8 na Câmara dos Deputados, a maioria dos candidatos volta para casa desanimada. O jeito é esperar as próximas eleições para tentar mais uma vez.
Pior que isso é saber que muitos deles, entusiasmados, gastaram o que não tinham ao longo da campanha eleitoral. Quem saiu vitorioso ainda tem como recuperar os gastos, isso porque os subsídios dos parlamentares são vantajosos.
Passeio
Para quem esperava uma expressa votação por causa de tudo que aconteceu ao longo de seu mandato como prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) foi o fisco das eleições de ontem na disputa para o Senado.
Como previsto, a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) deu um verdadeiro passeio nos adversários, elegendo-se senadora. Para alegria do governador André Puccinelli (PMDB), seu principal cabo eleitoral.
Troca-troca
Política de expressão, a vereadora de Campo Grande, Grazielli Machado (PR), disparou nas urnas nas eleições de ontem em Mato Grosso do Sul e irá substituir o ‘papai coruja’ na Assembleia Legislativa.
Também pudera, o cardeal Londres Machado (PR), fez das tripas, coração para elegê-la sua sucessora depois de 11 mandatos consecutivos.
Tiro ao alvo
Se o primeiro turno das eleições foi pesado, recheado de críticas mútuas entre os candidatos, imagine no segundo turno. Pelo jeito, vai seu um Deus nos acuda. Resta saber para que lado vai pender o candidato do PMDB, Nelsinho Trad, que ficou fora da disputa.
Ontem, ao chegar para votar, pela manhã, o tucano Reinaldo Azambuja já falava em costurar apoios visando construir uma aliança forte.
