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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Perigo à vista

Williams Araújo

Perigo à vista

Levar uma vida comum, sem holofotes e sem proteção do cargo é tudo que nenhum político deseja. Principalmente daqueles cuja origem é o Poder Executivo. No entanto, as circunstâncias, às vezes, impõe essa condição. Uns conseguem passar incólumes pelos percalços da vida, já outros, nem sempre.

Quem não trilhou o caminho da verdade e da honestidade terá que prestar contas com as justiças, dos homens e de Deus. Se escapar da primeira, a segunda não perdoa.

Xadrez

Daqui até a definição de quem vai assumir o comando do Legislativo Estadual, muita saliva será gasta, acordos, desacordos, negociações e, sobretudo, acertos vão acontecer. Mas engana-se quem pensa que o governador eleito vai deixar a coisa correr frouxa. Junto com sua tropa de choque, deve intervir sempre que o esquema começar a sair de seu controle.

Com isso, espera-se que um nome estreitamente ligado a ele vença o embate e assuma o cargo.

Ação

O presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PDT), deve protocolar, nesta quinta-feira, na Justiça Federal ação declaratória de direitos contra o governo federal na tentativa bloquear, de forma definitiva, a política de isenção do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados).

Alega que nos últimos cinco anos, nos 79 municípios, mais de R$ 1,2 bilhão foi descontado indevidamente por causa da isenção. Só em Campo Grande, deixaram de chegar ao FPM (Fundo de Participação dos Municípios) R$ 188 milhões.

Quiabo

André Puccinelli (PMDB) escapou, mais uma vez, das garras do STJ (Superior Tribunal de Justiça). É que a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação ) da Assembleia Legislativa adiou ontem pedido de autorização feita pelo ministro Gilson Dipp para processá-lo.

A solicitação refere-se ao processo 2014/0071032-8, movido pelo ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) por “crime contra a honra”. Ele acusa o italiano de ter lhe ofendido quando disse que “ele caiu por que é um ladrão e montou uma quadrilha para roubar a prefeitura”.

Conflito

Os deputados estaduais centram fogo contra o governo Dilma na sessão de ontem da Assembleia, por causa da demora para resolver a questão das terras indígenas.

De acordo com Felipe Orro (PDT), o descaso estende o sofrimento de produtores e índios. “Não fazem nem o mínimo necessário para que a paz impere por aqui e tudo indica que chegaremos ao caos”, disparou o brizolista. Já Zé Teixeira (DEM) disse que a morosidade do governo para solucionar o problema só colabora para aumento dos conflitos.

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