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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Afinado

27/01/2015 08h26 – Atualizado em 27/01/2015 08h26

Afinado

Coerente com o discurso que pautou sua carreira política até aqui, o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB) disse ontem em uma rádio que é contra a reeleição no comando do Poder Legislativo. Cotado para ser o próximo presidente da Assembleia, foi mais além ao defender apenas uma reeleição a deputados federais, estaduais e vereadores, além, é claro, do Poder Executivo.

Essa mudança, segundo ele, daria mais equilíbrio às disputas nos pleitos eleitorais. Pode ser sua bandeira na tribuna.

Amnésia

Num passado recente, Zeca do PT negou duas vezes apoio a candidato petista no interior em troca de apoio de político mais influente da cidade. A resposta a essa dupla traição veio num sábado de aleluia em que um xiita juramentado malhou o Judas, ou melhor, um boneco que o simbolizava à época, em praça pública.

Hoje, certamente esquecido do episódio, defende punição aos prefeitos petistas que contrariaram sua posição durante eleição na Assomasul. Pau que dá em Chico também dá em Francisco.

Pesadelo

Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu enviar à Assembleia num prazo de 90 dias, durante a reunião de ontem com os parlamentares, o relatório sobre a situação do governo do Estado. Justamente quando acaba a lua de mel de seu governo.

A atual situação econômica de MS preocupa também os deputados, que receberam do governador levantamentos com dados concretos de queda de receita e a necessidade de ajustes para ampliar o caixa e garantir investimentos nas áreas prioritárias

Igualdade

Em sua campanha à reeleição, se for o caso, Reinaldo não poderá sequer dá entrevista na Governadoria para mostrar suas ações. Pelo menos é essa a proposta do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE), em tramitação no Congresso.

O projeto visa pôr fim as desigualdades próprias de uma campanha à reeleição no Poder Executivo (presidente, governador e prefeito), já que a legislação não exige que o mandatário se afaste do cargo para poder ser candidato. Nas últimas eleições, Dilma Rousseff tomou porre.

Piso

Os mais de 5 mil empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul querem um piso salarial de R$ 1,3 mil para vigorar a partir de 1º de março, data base da categoria. Esta é uma das reivindicações que serão encaminhadas esta semana para a classe patronal.

De acordo com o Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de MS), já estão considerando as perdas salariais para a inflação acumulada nos 12 meses que antecedem a data base e um aumento real de 10%.

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