24/02/2015 16h11 – Atualizado em 24/02/2015 16h11
Sortudo
Coube a um novato a honra de presidir a comissão mais cobiçada da Assembleia Legislativa, a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). O espaço, sempre garantido a estrelas da Casa, desta vez foi cair no colo de quem veio do interior, porém, muito articulado e bom tribuno.
Integrante do chamado ‘bloco dos pequenos partidos’, Barbosinha (PSB) é preparado juridicamente para decidir sobre a constitucionalidade ou não dos projetos que irão passar pelo seu crivo. Afinal, é professor de direito e, dizem, dos bons.
Vice
Quem também brigava para comandar a CCJ era o veterano peemedebista Maurício Picarelli (PMDB). A seu favor, ainda, aparecia disfarçado o apoio do ex-governador André Puccinelli (PMDB), que não foi suficiente para garantir sua vitória.
Como consolo, porém, acabou abocanhando a vice-presidência, de onde poderá comandar algumas sessões em eventuais ausências do titular. Mas como seu forte não é o direito, a reserva acabou ficando de bom tamanho.
Batente
Aliás, Barbosinha começou ontem mesmo a trabalhar na CCJ, se se reuniu com os demais membros da comissão logo após a sessão ordinária e fez a distribuição das matérias.
No total, foram repassados quatro projetos de lei, uma resolução e sete vetos, que deverão ser analisados durante a semana e devolvidos na próxima terça-feira antes de ir ao Plenário para votação.
Guerra
Os vereadores que hoje fazem oposição ao prefeito Gilmar Olarte (PP) são os mesmos que eram da base aliada de Alcides Bernal (PP), cassado pela própria Câmara. Agora, os opositores querem afastar o atual Chefe do Executivo tendo como base o teor do processo investigado pelo Gaeco e que corre em segredo de justiça.
Vale lembrar que num eventual afastamento de Olarte quem assume é o atual presidente da Casa, Mário César (PMDB), com quem a atual oposição também não se afina.
Mão leve
Para Ancelmo Gois, de Globo, se Dilma ouvisse a velha guarda da Petrobras, de trabalhadores honrados, entenderia o que se passa na empresa. Para eles, a corrupção não começou com o PT. E elogiam o caráter de gente ligada ao partido, como Guilherme Estrella, Ildo Sauer e Graça Foster.
Mas, por incúria ou má fé, com o PT no comando da estatal dispararam os assaltos aos cofres. O caso do gerente que roubou US$ 100 milhões só foi possível naquele ambiente frouxo.