27/02/2015 09h22 – Atualizado em 27/02/2015 09h22
Interesse
Até o nanico ‘PT do B’ já fala em disputar a prefeitura de Campo Grande nas eleições do ano que vem. Os dois nomes do partido em condições de entrar na briga são os dos deputados estaduais Marcio Fernandes e Mara Caseiro. Com domicílio em Eldorado, no sul do Estado, Mara pode recuar e apoiar o nome do colega Marcio, cuja densidade eleitoral na Capital é maior.
Tudo isso, no entanto, está no campo das especulações.
Juntos
O voo noturno Brasília/Campo Grande de quarta-feira trouxe a bordo os políticos mais influentes do Estado. Primeiro, desembarcou com fisionomia cansada o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Certamente, por causa de pesada agenda cumprida na Capital Federal. Em seguida, o solitário ex-governador André Puccinelli (PMDB), que também cumpriu compromissos em Brasília. Por último, o prefeito Gilmar Olarte (PP).
Azambuja e Olarte conversaram com as pessoas. Já André saiu à francesa.
Em alta
Mesmo estando na oposição em Mato Grosso do Sul, o PMDB, via ex-governador André Puccinelli, mexe o tabuleiro político com relativa facilidade. A jogada mais recente tem a ver com a indicação do seu fiel escudeiro, Edson Giroto, para o segundo maior cargo no Ministério dos Transportes.
Claro que no plano nacional o partido é quem dá as cartas, mas mostrou, também, que o prestígio de seu ilustre filiado continua nas alturas. Com isso, ele acerta a vida do pupilo, que havia perdido a vaga do TCE.
Camisa de força
A Câmara aprovou na noite de ontem (25) projeto de lei que dificulta a fusão de partidos políticos, ao admitir que a fusão somente poderá ocorrer após cinco anos de obtenção do registro definitivo da legenda no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
De autoria do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), o projeto será agora analisado pelo Senado.
Protesto
O relator da matéria, deputado Sandro Alex (PPS-PR), incluiu no texto aprovado dispositivo para garantir que um novo partido, surgido de uma fusão, não levará o tempo de propaganda no rádio e na televisão e os recursos do Fundo Partidário, vinculados a deputados que mudaram de legenda.
Vários parlamentares criticaram as mudanças apresentadas, que dificultam a fusão de partidos, e chegaram a pedir mais prazo para analisar a matéria, que acabou sendo aprovada pelo plenário.