14/03/2015 09h55 – Atualizado em 14/03/2015 09h55
Ingenuidade
Não se sabe bem o porquê os políticos ainda insistem em deixar rastros naquilo que estão carecas de saber que é ilegal ou, no mínimo, imoral. Entre esses deslizes está o uso de avião de empresas particulares que prestam serviços ao poder público. Tal fato já deu muito pano pra manga, inclusive, a cassação de mandatos.
O exemplo mais recente vem de terra guaicuru, onde o alcaide e a primeira-dama, inadvertidamente, fizeram uso de um jatinho em viagem oficial.
Talismã
Depois de escapar de grave acidente em que o veículo que dirigia bateu num boi e perder o amigo que estava junto, Getúlio Furtado Barbosa (PMDB) ganha de volta o cargo de prefeito de Figueirão. Eleito em 2012 para governar o município pela 3ª vez, foi cassado pelo TRE/MS por abuso de poder econômico.
Mas uma decisão unânime do TSE, no entanto, devolveu a ele o mandato que, agora, deverá ser cumprido até seu final, ou seja, o fim do ano que vem. Com isso, ele se fortalece para a reeleição.
Inversão
De investigador a investigado. É dessa forma que os parlamentares, especificamente os do PMDB, querem fazer com o Procurador-Geral da República. Eles colhem assinaturas para tentar convocar Rodrigo Janot a depor na CPI Mista e, dessa forma, colocá-lo no olho do furacão sobre as denúncias do caso Petrobras.
Na visão desses parlamentares, o representante do Ministério Público escolheu os nomes para enviar ao Supremo Tribunal Federal. Se vão conseguir são outros quinhentos.
Queda livre
Para não perder o costume, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) deve encolher em março, segundo prognósticos do Tesouro Nacional. O prejuízo para as prefeituras de Mato Grosso do Sul deverá ser de 32% este mês em relação a fevereiro.
Pressionada por todos os lados, a presidente Dilma justifica que a queda nos repasses deve-se ao período do Carnaval, no qual a arrecadação diminui.
Confronto
Após reunião com deputados na terça-feira, o diretor-presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Gerson Claro, afirmou que a taxa de R$ 120 para a vistoria veicular a veículos com mais de cinco anos será mantida e caso a Assembleia Legislativa consiga suspender a portaria por meio de decreto, o órgão deverá recorrer.
Os deputados prometerem ir à Justiça para suspender taxa.