20/03/2015 10h26 – Atualizado em 20/03/2015 10h26
Fila
Parece que o ‘efeito Bernal’ se transformou na mosca azul da vez e tasca suas picadas em políticos de todos os matizes. O mais recente deles é o deputado brizolista Felipe Orro, que transferiu seu domicílio eleitoral para Campo Grande a fim de colocar seu nome à disposição do partido para concorrer à prefeitura da Capital.
Prefeito de Aquidauana por dois mandatos, Orro sabe que a Capital é ‘terra de ninguém’, tanto é que vários políticos de fora, como André Puccinelli (PMDB), ainda reinam por aqui.
Carochinha
O experiente vereador Edil Albuquerque tem dito publicamente que pode convidar o prefeito Gilmar Olarte a se filiar ao PMDB e ser o candidato oficial do partido à reeleição. Ele só não disse, porém, se combinou tudo isso com quem efetivamente manda na sigla e que também tem lá seus planos de voltar a comandar o Paço Municipal.
Vale lembrar que a legenda é tão grande que nomes são o que não faltam para tal missão. No frigir dos ovos é que saberemos quem será o ungido.
Sem consenso
Ideias para uma ampla reforma política no país é o que não faltam aos partidos e, por extensão, aos políticos. Tamanho dos mandatos, reeleição e voto distrital são os itens mais discutidos no Congresso Nacional neste momento. Mas é inegável que as manifestações do último dia 15 apressaram os congressistas a pautar e votar tal reforma no mais curto espaço de tempo.
Caso eles demorem nessa tomada de decisão, uma coisa é certa: o povo vai voltar às ruas e dar de dedo na cara de muita gente.
Alívio
Zé Teixeira (DEM), primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, comemorou ontem a retomada da tramitação emenda constitucional 215/2000 na Câmara Federal. A proposta, segundo ele, é o “sonho do proprietário rural de todo o Brasil”, já que dá aos donos das terras o direito de demarcá-las.
A PEC prevê que a demarcação das terras indígenas seja feita por lei aprovada no Congresso Nacional e não mais por meio de decreto da presidente Dilma, como ocorre hoje.
Menos solenes
A Assembleia Legislativa deseja restringir o número de sessões solenes na Casa por meio de um projeto de resolução protocolado na sessão de ontem. O projeto determina a realização de apenas duas sessões solenes anuais, destinadas à entrega de títulos de cidadão sul-mato-grossense e comendas do Mérito Legislativo.
A ideia é acabar com a “farra” das honrarias, muitas vezes, uma atrás da outra.