23/03/2015 08h59 – Atualizado em 23/03/2015 08h59
IRONIA
Secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto (PR) participou da reunião de sábado do PMDB, na qual as lideranças do partido discutiram a proposta de reforma política que tramita no Congresso Nacional. Além de meter o bedelho onde não devia, saiu do encontro dizendo a repórteres que seu antigo partido não dispõe de liderança forte para disputar a prefeitura da Capital.
A fala, é claro, foi em tom de brincadeira, até porque o ex-deputado sabe que o principal nome do partido para 2016 é o do ex-governador André Puccinelli, seu padrinho político.
VAZIO
O presidente da Assomasul, Juvenal Neto (PSDB), voltou a se queixar da situação de penúria vivida atualmente pelos municípios sul-mato-grossenses em decorrência de vários fatores. Em entrevista na sexta-feira à TV Guanandi, em Campo Grande, disse que a queda nos repasses do FPM (Fundo de
Participação dos Municípios) tem agravado o problema. Além do mais, outra grande reclamação dos gestores públicos é que o governo federal cria programas e não dá a devida contrapartida aos municípios, que acabam pagando a conta.
MARCHA À BRASÍLIA
Em sua maioria em situação de insolvência, os municípios fazem das tripas coração para fechar as contas. Tarefa difícil para os prefeitos diante da falta de sensibilidade do Congresso Nacional, onde a proposta de reforma tributária mofa há anos nas gavetas da Mesa Diretora da Casa. O resultado disso é que todos os anos os gestores públicos são obrigados a perambular pelos corredores palacianos em buscar de socorro financeiro do governo federal.
TU TAMBÉM
A crise institucional que abalou a estrutura do governo e do PT, partido da presidente Dilma Rousseff, tem rendido novos capítulos na novela republicana brasileira. Ou seja, a cada dia os noticiários trazem novidades. Acuado, por exemplo, o PT resolveu reagir na tentativa de colar imagem de corrupção nos políticos ligados ao PSDB.
CULPA
Para os petistas, após pedir a abertura de investigação contra a presidenta ao STF e criticar o pacote anticorrupção enviado pelo Executivo ao Congresso, o partido presidido por Aécio Neves anunciou que irá apresentar um projeto de lei na Câmara para cassar o registro de partido político que tiver recebido dinheiro de corrupção. Acham que o projeto destoa dos fundamentos da democracia. “Quem me garante que as empresas que estão no cartel dos trens em São Paulo que não injetaram dinheiro pelo PSDB não foram por propina?”, questionam.