25/03/2015 10h03 – Atualizado em 25/03/2015 10h03
BOI NA LINHA
Com a abertura pelo Senado da CPI da “Swissleaks” – nome dado a contas abertas por brasileiros no HSBC da Suíça – políticos e gente do ‘show business’ devem estar com pulga atrás da orelha. Afinal, numa investigação feita por um jornal carioca mostra que muito famoso, inclusive que até já andou pegando verba de incentivo à cultura, tem dinheiro guardado por lá. E olha que essa gente sempre que tem oportunidade senta o cacete nos políticos. Será que se acham intocáveis?
XADREZ
O PMDB monitora os passos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para tentar detectar possíveis falhas do tucano e, a partir daí, começar a articular um nome do partido para disputar a eleição na Capital. Nomes o partido tem, mas o que falta é se desvencilhar de um passado recente e se desfazer da pecha de gigante adormecido. Enquanto isso, Reinaldo vai abrindo caminho para algum correligionário triunfar onde ele quase conseguiu se eleger prefeito.
CONTRAMÃO
Ao ter um casal de filhos contratado pelo Tribunal de Contas do Estado, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) precisou se explicar à imprensa ontem durante sessão na Assembleia. O maior questionamento foi o fato de o órgão ter concursados na fila de espera e, mesmo assim, reservar as vagas para os filhos do parlamentar. O assunto, certamente, vai dar muito pano pra manga, uma vez que a oposição está louca para achar pêlo em ovo, imagina com uma farta munição como essa.
REAÇÃO 1
Na tentativa de se defender ou até mudar o foca das denúncias de corrupção contra o governo da presidente Dilma, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul começa a esboçar seus primeiros ataques contra o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) protocolou requerimento solicitando informações ao governador sobre a contratação do Instituto de Olhos Fábio Vieira S/C, com sede em Ribeirão Preto (SP), para prestação de serviços oftalmológicos, clínicos e cirúrgicos no valor de R$ 18,305 milhões.
REAÇÃO 2
No documento, Amarildo questiona os motivos que levaram o governo contratar a empresa sem o devido processo licitatório, qual o critério de escolha utilizado, se foram realizados orçamentos com empresas locais para execução dos serviços. Ele também solicita a cópia integral do contrato com a empresa paulista, além de todo o processo administrativo que resultou na contratação.