Williams Araújo
Poderosa
As redes sociais se transformaram numas das ferramentas mais poderosos do momento. Por meio delas o pessoal manda recado, faz convite para manifestações, políticos prestam contas de seus mandatos entre mais uma infinidade de serviços.
Recentemente, até carraspana em repórter foi dada via twitter por empresário político que não queria que o menu da conversa com chefe de poder fosse vasado. Entre lagostas e quetais, tudo foi mantido no mais absoluto sigilo.
Reconsiderando
O Tribunal de Justiça derrubou decisão da Câmara de Vereadores de Sidrolândia e considerou o ex-prefeito daquela cidade, Enelvo Iradi Felini (PSDB), ficha limpa. A Justiça entendeu que os parlamentares, em sua maioria, era composta por adversários, e anulou a decisão deles que reprovou as contas de 2003 e 2004 do tucano.
A decisão ainda foi além. Proibiu que o Legislativo volte a julgá-las daqui em diante. Vale lembrar que Felini é o atual presidente da Agraer.
Conta alta
A decisão favorável a Enelvo Felini veio tardiamente e após grande constrangimento político. Ele foi eleito prefeito em 2012 e iria comandar o município pela terceira vez. No entanto, teve o mandato cassado à época por reprovação de suas contas. O prejuízo, nesse caso, foi além do financeiro.
A questão moral foi o que mais pesou em seus ombros depois dessa decisão. Após essa decisão, ele deve voltar a disputar a prefeitura da cidade.
Não passa
Particularmente, o senador Waldemir Moka (PMDB) não acredita que a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos passe pelo Congresso Nacional. Ele também não vê a mínima possibilidade de os congressistas aprovarem eleição para mandato tampão no País.
O que há consenso, segundo o peemedebista, é a aprovação de eleições gerais em 2022.
Sem chance
Aliás, Moka aproveitou encontro de prefeitos com representantes da bancada federal e da Caixa Econômica, ontem na Assomasul, em Campo Grande, para mandar um recado que deve ter desmotivado muitos deles.
“Sobre a proposta de reforma política, esqueçam a prorrogação de mandato, não há legitimidade, vocês foram eleitos por quatro anos”, avisou o senador.