22/04/2015 08h33 – Atualizado em 22/04/2015 08h33
DESLEIXO
Coincidência ou não, a presidente Dilma Rousseff “supervalorizou” em plena crise política e institucional a verba pública para os partidos políticos, o chamado Fundo Partidário, que saltou de R$ 289,5 milhões para 867,5 milhões. O mimo vai engordar os cofres de partidos robustos como o PMDB de André Puccinelli, o PT de Zeca e Delcídio e o PSDB de Reinaldo Azambuja. O nanicos com representatividade no Congresso, como o PTB de Ivan Louzada, também. Enquanto isso, o salário do trabalhador continua curto.
CORTES
Talvez, para disfarçar um pouco, Dilma adiou o anúncio do contingenciamento na última segunda-feira, mesmo dia em que sancionou o orçamento com o aumento da verba para os partidos políticos. Resta saber se os municípios sul-mato-grossenses vão ver a cor do dinheiro dos chamados “restos a pagar” após os cortes previstos no orçamento. O presidente da Assomasul, Juvenal Neto (PSDB), torce por dias melhores.
IRONIA
O caso do suposto envolvimento do vereador Alceu Bueno (PSL) com rede de prostituição em Campo Grande já está rendendo algumas piadinhas pelos corredores palacianos. Em depoimento, uma das jovens disse que o nobre representante do povo apagou a luz em programa porque era “muito gordo”. Diante disso, um gaiato saiu com essa: “ele é o gordinho gostoso”, em alusão a música de sucesso do cantor Neto LX.
DIGITAIS
O religiosíssimo Sérgio Assis (PSB), que já exerceu cargo de deputado estadual em um mandato acanhado, também é citado em inquérito aberto pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto para investigar suposto esquema de exploração sexual de adolescentes em Campo Grande, a exemplo de Alceu Bueno. A polícia teria vídeos de sexo dos dois políticos com jovens de 15 anos.
TAXA
Pressionado pela oposição e pela mídia, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve remeter à Assembleia Legislativa ainda esta semana, projeto que reduz em 20% a taxa de vistoria obrigatória nos veículos com mais de cinco anos de fabricação. Considerada polêmica, a matéria, inclusive, culminou com uma ação popular interposta pela bancada do PT na Casa. No entanto, a Justiça indeferiu o pedido de liminar. A cobrança varia de R$ 103 a R$ 120.