29/04/2015 08h45 – Atualizado em 29/04/2015 08h45
Não deu outra. A renúncia do vereador Alceu Bueno (ex-PSL) já era esperada por todos, principalmente pelo suplente Roberto Santana do Santos (sem partido). Aliás, Betinho, como é conhecido, já transitava pelo poder para acertar detalhes da sua investidura no cargo. Por pouco, não trombou com o advogado do titular no instante que este levava a carta a qual Alceu abria mão do mandato. Com passagens por PRB e PTC, o novo vereador deve estudar propostas.
VINGADO
A antiga expressão ‘Rei morto, Rei posto’ serve para ilustrar a cassação do mandato de Alcides Bernal (PP) da prefeitura da Capital. Embora muito difícil sua volta ao cargo, já ainda existem recursos a ser julgados, inclusive, uma ação popular impetrada contra a decisão da Câmara de Vereadores, ele continua crendo nessa possibilidade. Apesar disso, deve ter vibrado muito com a queda de um de seus algozes que, sem dó em nem piedade, meteu os pés no seu traseiro durante a votação.
PROMESSA
Tudo caminha para que Fabiano Viana Otero consiga a delação premiada que pleiteia e, assim, abrande um pouco a pena pelos crimes que cometeu. Caso a Justiça conceda o benefício, a revelação de mais 10 nomes de políticos envolvidos em pedofilia é prometida por ele. Sobre o assunto, alguns vereadores, entre eles, Luiza Ribeiro (PPS), estão na torcida para que, se houver, seus nomes sejam divulgados o mais rápido possível. Se de fato existir mais alguém, o martírio está só começando.
VISTORIA
Dissidente do PMDB, Marquinhos Trad voltou a incomodar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e, por tabela, a diretoria do Detran/MS. Usou a tribuna da Assembleia Legislativa ontem para questionar o processo de credenciamento das oficinas responsáveis pelas vistorias de licenciamentos de veículos. O deputado acha que é preciso verificar a idoneidade das oficinas, já que há informações de que os proprietários desses locais seriam ex-diretores do órgão e das próprias associações de credenciamento e vistorias.
BOCA DE SIRI
Delcídio (PT-MS) foi ‘condecorado’, digamos assim, líder do Governo Dilma no Senado, função que estava vaga há mais de três meses. O “mimo” veio depois que o senador se livrou das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, mesmo após o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmar que o parlamentar teria recebido valores supostamente ilícitos da empresa francesa Alstom quando exercia função de diretor de Gás e Energia na estatal, entre os anos de 2001 e 2002.