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terça-feira, 26 de novembro de 2024

CANSOU

18/06/2015 08h40 – Atualizado em 18/06/2015 08h40

Não é por nada não, mas essa greve dos professores da Capital já passou do limite do aceitável. Os pais e, principalmente os milhares de alunos, já não aguentam mais essa situação. Ligar a televisão e ver o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, falando do movimento grevista é tudo que ninguém quer. Até porque, o sindicalista tem todo o tempo do mundo para manter diálogo permanente com o Poder Executivo.Afinal, faz tempo que ele não cede sua vaga a outro. Aqui, nesse caso, a democracia passa longe.

RETORNO

Se depender do comando nacional do PDT, o deputado federal Dagoberto Nogueira volta a liderar a legenda em Mato Grosso do Sul. O ex-ministro do Trabalho e presidente do partido, Carlos Lupi, foi quem confirmou o convite feito a ele. Nogueira já ocupou o cargo até 2012, quando se afastou para que João Leite Schimdt assumisse a direção. Como se sabe, Schimdt resolveu se afastar definitivamente da política e deixou um vácuo na sigla. Caso aceite, sua missão é preparar o PDT para as eleições municipais.

ARMADILHA

Além da greve da educação, o prefeito Gilmar Olarte (PP) enfrenta a CPI das contas públicas e forte articulação da oposição para abrir a qualquer custo uma Comissão Processante, semelhante à enfrentada por seu antecessor, Alcides Bernal (PP). Com todo esse bombardeio, o progressista vai se defendendo como pode, pois se ficar parado pode virar alvo fácil dos petardos disparados contra ele. Afinal, todos sabem quem se mexe nos bastidores para tirá-lo a todo custo do poder.

NAUFRÁGIO

Todos os membros da Comissão Provisória Regional do PRP (Partido Republicano Progressista) decidiram renunciar a seus cargos na terça-feira (16), afundando de vez o partido em Mato Grosso do Sul. O controle do PRP estava nas mãos de Alcina Maria Cação Reis (presidente) e Janete Souza Morais (vice-presidente), candidata a vice-governadora na chapa do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (ex-PMDB), nas eleições do ano passado.

SEM MOTIVO

O motivo da debandada coletiva, no entanto, não foi revelado, mas fontes revelaram que os principais dirigentes do PRP vinham tendo dificuldade de tocar a estrutura do partido.
No último domingo — garantem as mesmas fontes — o partido organizou uma promoção-almoço em Campo Grande a fim de levantar fundos, mas a arrecadação teria ficado aquém das expectativas.

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