16/07/2015 08h46 – Atualizado em 16/07/2015 08h46
O tempo de filiação partidária para quem pretende disputar as eleições do ano que vem começa a entrar em contagem regressiva. O prazo é o fim do mês de setembro, o que até o pleito eleitoral de 2015 chega um ano de ligação com a sigla pela qual o candidato vai concorrer. A situação é bem mais complicada para quem tem mandato, pois estes terão que se desfiliar correndo o risco de serem cassados pelo partido ao qual pertencem. E tem muita gente nessa situação, embora estejam certos de que nada disso vai acontecer.
REBULIÇO
O troca-troca de partidos aguardado para o fim de setembro pode deixar siglas grandes em situação de abandono e sem nomes para disputar a prefeitura da Capital. Uma debandada de uma grande legenda pode acontecer a qualquer momento. Pelo menos é o que se ouve nas rodinhas de conversa sobre os rumos da política sul-mato-grossense. E tudo tem a ver com o desgaste do poder e também com escândalos que pipocam por aí. Enquanto alguns perdem, é natural que outros ganhem.
DESCANSO
Não foi só a greve dos professores da rede municipal que resolveu entrar de férias no mês de julho. A ‘Comissão Processante’ aberta pelos vereadores contra o prefeito Gilmar Olarte (PP) também entrou em recesso e só volta à pauta lá pelo mês de agosto. Defendida por poucos no Poder Legislativo, tudo leva a crer que essa investigação irá mofar nos escaninhos da Casa e por lá permanecer. A não ser que durante esse período algum fato novo dê gás e pensamento diferente ao grupo contrário.
ROMARIA
Prefeitos de várias regiões do país voltam a Brasília no próximo dia 5 de agosto por avanço do pacto federativo. Na briga por mais recursos federais, a CNM (Confederação Nacional de Municípios) também está mobilizando vice-prefeitos, secretários, vereadores e demais agentes municipais a fim de pressionar o Congresso Nacional. Sabe que se bobear, vai ficar chupando os dedos, a exemplo de outras matérias de interesse dos municípios que foram engavetadas.
TEXTO
Com a mobilização do dia 5, os municipalistas vão reforçar a urgência de vários projetos dentro da proposta do pacto federativo. Segundo a Confederação Nacional de Municípios, eles podem ajudar os prefeitos a fecharem as contas, em 2016 – último ano de mandato dos atuais gestores. Além de corrigir desigualdades na repartição de recursos. Tudo que a população espera.
