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terça-feira, 26 de novembro de 2024

POR UM TRIZ

21/07/2015 08h35 – Atualizado em 21/07/2015 08h35

Teve gente que escapou por pouco das garras da Polícia Federal na semana passada. Se não foi dessa vez, pode ser da próxima, pois os ‘homens da lei’ não vão descansar enquanto não botarem algemas nas mãos dos ‘dito cujos’. Enquanto isso, o silêncio impera e ninguém aparece para dar explicações sobre o assunto. Os primeiros a sentir na pele os efeitos da gatunagem foram os engravatados de Brasília. E como diz antigo ditado de que ‘quem cala consente’, o caso ganha ares de veracidade.

EM XEQUE

Caso se confirmem essas acusações, como fica a situação do órgão fiscalizador, cuja missão é observar e punir os maus gestores do dinheiro público? E olha que estrutura e dinheiro para isso não faltam. Afinal, o órgão recebe mensalmente 3,9% da Receita do Estado para se aparelhar e criar mecanismos que identifiquem qualquer desvio do dinheiro do povo. Além do mais, mantém um corpo técnico de gente especializada – ou se não é, deveria – para levantar casos suspeitos de superfaturamento.

EBULIÇÃO

Uma reviravolta na política partidária em Mato Grosso Sul, segundo analistas, começa a acontecer a partir dos últimos acontecimentos em que nomes fortes começam a perder credibilidade. Com isso, o PSDB aumenta suas chances de se tornar protagonista também na Capital, onde já tentou em outra oportunidade. Mas é bom sempre lembrar que outras siglas de menor expressão também estão no páreo e decididas a lutar até o fim na busca pela cadeira número 1 do Paço Municipal.

INDIGESTÃO

Não chamem para sentar a mesma mesa o presidente regional do PDT, deputado federal Dagoberto Nogueira, e os deputados estaduais Felipe Orro e Beto Pereira. Os dois não querem ver o correligionário nem pintado de ouro em suas frentes por causa de fortes divergências nos quadros da legenda. Aliás, calmaria é uma palavra que não existe no dicionário brizolista de uns anos pra cá. Com o retorno de Dagoberto, então, a coisa descambou.

MANCHA

As lideranças petistas locais andam tão preocupadas com o desenrolar do escândalo nacional envolvendo a Petrobras e políticos do partido que sequer deram tanta repercussão a Operação Lama Asfáltica em Campo Grande, na qual Edson Giroto (PR) é acusado de dinheiro público. A coisa está tão feia que ontem a presidente Dilma pediu que seus ministros saiam em defesa pública do ex-presidente Lula, investigado pela Procuradoria da República no Distrito Federal por suposto tráfico de influência internacional e no Brasil a favor da Odebrecht.

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