23/07/2015 08h56 – Atualizado em 23/07/2015 08h56
A ‘Operação Lama Asfáltica’ começou a provocar as primeiras baixas em órgãos públicos daqui e de Brasília. O primeiro foi de Edson Giroto, que deixou o cargo que ocupava no Ministério dos Transportes após ser apontado como um dos chefes do esquema de desvios de verba pela Polícia Federal. O segundo a deixar o emprego no TCE é André Luiz Cance, ex secretário-adjunto de Fazenda na gestão de André Puccinelli (PMDB). Ele foi flagrado nas escutas de telefone feitas pela PF e sucumbiu.
A GALOPE
Quem deve estar sorrindo de orelha a orelha com a situação desse pessoal de MS investigado pela Polícia Federal é o ex-deputado estadual do PT, Semy Ferraz. Ele se diz prejudicado na sua tentativa de reeleição em 2016 quando teriam forjado um flagrante pra cima dele. Teriam colocado material de campanha e dinheiro em seu carro e comunicaram o fato à polícia. O processo contra os responsáveis por essa mentira, segundo ele, corre até hoje nos tribunais.
RETORNO
A cassação do mandato do progressista Alcides Bernal continua dando o que falar. O Ministério Público Estadual reabriu o caso e vai ouvir os 29 vereadores que, à época, faziam parte da Câmara. Essa intimação aos parlamentares atende a pedido do Supremo Tribunal Federal, que atualmente analisa a suspensão de liminar feita pelo ex-prefeito. Suspeita-se que houve compra de votos na sessão em que arrancaram Bernal do poder. Tudo, no entanto, será analisado com cuidado pela Justiça.
TEMOR
O fato de a Justiça libertar uma quadrilha especializada em roubo de gado em várias regiões de Mato Grosso do Sul deixou os pecuaristas em polvorosa. A queixa é do presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia, que estuda uma ação contra a decisão. “Isso cria um clima de insegurança no campo, que além de conviver com outras ameaças agora também os pecuaristas têm de manter uma vigilância redobrada para zelar por seu patrimônio”, adverte o dirigente.