05/08/2015 08h53 – Atualizado em 05/08/2015 08h53
Em breve, o PSDB deverá aumentar sua bancada na Assembleia Legislativa com a chegada do deputado Beto Pereira ao ninho tucano. Ele confirmou ontem sua saída do PDT, de onde vai sair alegando perseguição política, e deve assinar sua ficha no partido do governador Reinaldo Azambuja. A aquisição de Pereira está sendo costurada pelo Chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, que tem forte poder de persuasão e não costuma falhar nessas investidas. Certamente, outros partidos devem oferecer espaço ao jovem político.
VIOLÊNCIA
Um péssimo exemplo e que deve passar longe das pessoas de bem foi protagonizado ontem por professores e simpatizantes de políticos na Câmara de Vereadores da Capital. Até pancadaria aconteceu no plenário, numa demonstração de selvageria dos envolvidos. Com isso, os parlamentares já sabem que vão pegar um período turbulento pela frente, principalmente depois que as gravações da Polícia Federal colocaram em xeque a atuação de uma parte deles. Apesar disso, nada justifica cenas de pugilato naquele Poder.
GUILHOTINA
Durante reunião na Capital, o comando do PMDB passou o facão em muitos nomes que insistiam em ser candidato a prefeito da Capital nas eleições do ano que vem. Como todos já sabem, algumas cabeças coroadas que despontavam como certas para postular a vaga, acabaram impedidas por conta dos escândalos da Operação Lama Asfáltica. Com isso, houve uma grande redução na lista dos pretendentes, restando agora nomes que não empolgam o eleitorado. Como a sigla é a maior do Estado, deve fabricar um nome de consenso.
ARGUMENTOS
Presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Mario Cesar (PMDB), jura na cruz não ter envolvimento e suposta armação que resultou na compra de votos para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP) em 2014.
No entanto, gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça mostram o vereador conversando sobre o assunto com o empreiteiro João Amorim, um dos investigados pela operação Lama Asfáltica, que apura fraudes em licitações e superfaturamento de obras em Mato Grosso do Sul.
DESPERDÍCIO
De volta aos trabalhos, a deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) sugeriu, por meio de projeto de lei, o racionamento de água nos presídios de Mato Grosso do Sul. A ideia é instalar dispositivos como coletoras de águas da chuva, separadas das coletoras de água potável, nas edificações da administração direta, indireta e fundações do Estado.