11/08/2015 08h57 – Atualizado em 11/08/2015 08h57
A deputada federal Tereza Cristina (PSB) e o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) podem ser, em breve, do PSD. Foi o que disse ontem em Campo Grande o Ministro das Cidades e presidente nacional do partido, Gilberto Kassab. Marquinhos, inclusive, já tem até o aval da sigla para disputar a prefeitura da Capital, sonho que alimenta desde a sua reeleição, em 2014. Apesar de as portas serem abertas publicamente, o parlamentar se diz preocupado com manobras de cacique para tentar fechar as portas. O jogo promete.
DIFERENTES
No cenário nacional, as investigações andam a jato e mais vorazes que piranhas diante de um boi ferido. Desta feita, os alvos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal são os ministérios do Planejamento e da Previdência Social. Depoimento de empresário em Curitiba acabou revelando o desvio de 10,7 milhões, pagos em consultoria à Previdência, que foi parar nas mãos do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Já em terras sul-mato-grossenses, a coisa anda bem devagar e sem perspectivas de chegar ao objetivo proposto.
DEFINIÇÕES
Esta semana promete muitas discussões e definições políticas com vistas às eleições municipais do ano que vem. Nos municípios, prefeitos que vão tentar a reeleição devem usar material produzido sobre a crise para mostrar à população que a falta de recursos impede que eles façam mais por seus municípios. Já a Capital atrai muita gente interessada em administrá-la, mas poucos vão ter a oportunidade de ao menos tentar essa façanha. Além disso, fatos recentes colocaram freio nos mais afoitos e tiraram do páreo quem já dava o fato como favas contadas.
CORTES
Assim como os prefeitos, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse ontem em grande ato público na Assomasul, em Campo Grande, que está fazendo das tripas, coração para tocar a máquina do governo, até porque pegou um tremendo abacaxi para descascar. Contou que teve de promover cortes nos gastos públicos e que, apesar dos ajustes, tem conseguido investir, principalmente nos municípios. O próximo ato, segundo o tucano, é promover uma reforma previdenciária, isso porque é impossível pegar R$ 80 milhões para pagar os inativos.
SAIA JUSTA
Ao começar seu discurso ontem na Assomasul, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) disse que “gostaria de dar um puxão de orelha no presidente da entidade, Juvenal Neto (PSDB)” pelo atraso de mais de uma hora para o início do evento. Só que, após sua fala, o peemedebista não esperava que fosse tomar um tremendo chacoalhão do locutor oficial do cerimonial que foi aplaudido quando disse que o evento começou na hora combinada e que foi feito para que os prefeitos pudessem se pronunciar.