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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

REPENSANDO

16/09/2015 08h50 – Atualizado em 16/09/2015 08h50

O desgaste da sigla, aliado à falta de nomes em condições de concorrer à prefeitura da Capital pode levar o PMDB a acabar com as rusgas entre as lideranças do partido e o deputado estadual Marquinhos Trad e transformá-lo no nome a ser batido. Com atuação independente na Assembleia Legislativa, ele sempre foi um crítico da gestão do correligionário André Puccinelli no governo.Isso acabou lhe rendendo grande desgaste e atritos com líderes da legenda. Após ensaiar sua saída e buscar novos ares, tudo pode voltar à estaca zero.

REDUÇÃO

Se depender da vontade do vereador Airton Saraiva (DEM), a Câmara de Vereadores da Capital reduzirá de 29 para 24 parlamentares a partir da próxima legislatura. A intenção do Democrata com essa medida, em princípio, é a redução dos gastos públicos. Mas há contradição na intenção do vereador, pois quando se aumentou de 21 para 19 cadeiras, todos que votaram a favor diziam que isso não aumentaria despesas no Poder Legislativo uma vez que o duodécimo seria do mesmo tamanho. Pelo sim, pelo não, essa redução tem lá suas vantagens.

URGENTE

O prefeito Alcides Bernal (PP) tem vivido dias de angústia por conta dos problemas financeiros enfrentados pela prefeitura. Sem ter ainda o secretariado completo, corre atrás dos partidos para compor sua base de apoio no Legislativo. O PT é seu primeiro alvo, pois em sua primeira passagem pelo Paço Municipal, o partido lhe deu sustentação política. Já as grandes siglas devem jogar duro com o progressista, pois em passado recente lhe arrancaram o poder das mãos por meio de uma Comissão Processante muito questionada. Devem seguir assim.

APERTO

Sem grana para cumprir alguns compromissos devido à herança maldita deixada pelo seu antecessor, Reinaldo Azambuja (PSDB) se viu entre a cruz e a espada dia desses, depois que o petista Pedro Kemp soltou o verbo na Assembleia, dizendo que o governo não estava honrando a palavra por não liberar as emendas parlamentares. Acuado, o governador prometeu assinar no próximo dia 5 o repasse de R$ 24 milhões em emendas para municípios e entidades de assistência social. Governistas e a oposição não veem a hora desse dia chegar.

DIFÍCIL

A pressão do parlamento estadual é feita mesmo os parlamentares sabendo as dificuldades que o Estado enfrenta nesse momento de crise. Na verdade, Azambuja está comendo o pão que o diabo amassou para pagar a folha dos servidores públicos e o serviço da dívida milionária que o Estado tem com a União. O próprio tucano reconheceu, em conversa recente com André Puccinelli, que herdou um “pacote de bondades”, incluindo aumento do duodécimo dos poderes, os planos de cargos e carreiras dos barnabés e empréstimos feitos no passado.

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