21/09/2015 08h31 – Atualizado em 21/09/2015 08h31
Citado em reportagem da revista Época como um dos políticos beneficiados com US$ 15 milhões em propinas resultantes do superfaturamento da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e como responsável por articular a inclusão da UTC Engenharia no negócio, Delcídio do Amaral (PT) teria recebido mais de R$ 3,1 milhões em doações oficiais de campanha da empreiteira nas eleições que disputou, de 2002 a 2014. Líder do Governo no Senado, o senador, no entanto, nega as acusações.
ASSÉDIO
O comentário nas rodinhas políticas da capital é que governador Reinaldo Azambuja teria convidado pessoalmente a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) para se filiar ao PSDB. O assédio, no entanto, não prosperou, uma vez que a parlamentar agradeceu o interesse do tucano em fortalecer os quadros do partido a partir de sua adesão. Mara alegou que no PSDB seria mais uma a brigar por espaços, considerando a densidade eleitoral do partido.
BARRIL DE PÓLVORA
A briga entre índios e fazendeiros está longe do fim em Mato Grosso do Sul. Um conflito envolvendo em torno de 30 índios Guarani Kaiowá e 30 seguranças em Paranhos resultou em dois feridos. As desavenças aconteceram na fazenda Ouro Verde, que fica 25 km da cidade. Moral da história: dois índios foram baleados. Enquanto isso, nos confortáveis gabinetes de Brasília, as autoridades não tomam uma decisão definitiva para por fim aos conflitos no campo.
CAIXA 2
Os discursos são quase que unânimes dos políticos que são favoráveis ao financiamento de empresas a partidos e a candidatos em campanhas eleitorais. Como a regra não passou, muitos acham que a medida só irá fortalecer ainda mais o chamado caixa 2 durante os pleitos. Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal), declarou a inconstitucionalidade da doação de empresas a partidos e a candidatos. No entanto, a presidente Dilma terá de decidir se veta ou sanciona uma lei aprovada pelo Congresso.
DEU COBRA
O governo começou a estudar a possibilidade de legalizar jogos de azar como jogo do bicho, cassinos e bingos para aumentar a arrecadação e reduzir o déficit do orçamento do próximo ano. Em reunião no Palácio do Planalto, a presidente Dilma consultou líderes de partidos da base aliada para saber se a ideia seria bem recebida por suas bancadas na Câmara. Por aqui, a notícia não agradou políticos que mexem há muito tempo com a contravenção, sem desembolsar um tostão sequer com impostos.