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sábado, 20 de julho de 2024

DEGRAVAÇÃO

25/09/2015 09h16 – Atualizado em 25/09/2015 09h16

A perícia nos telefones recolhidos pelo Gaeco é que vai determinar se mais políticos serão intimados a prestar depoimento na Coffee Break ou não. A operação foi deflagrada pelo órgão após ter em mãos gravações da Polícia Federal apontando para a compra de votos na cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). O conteúdo, que ainda é mantido sob sigilo, deverá nortear o rumo das investigações em curso. A semana que vem pode ser decisiva na finalização dos trabalhos e a consequente descoberta de quem é quem nessa história.

BOCA DE SIRI

Peça chave no esquema, Elza Cristina dos Santos, secretária de João Amorim e responsável pelos convites de cafezinho, entrou muda e saiu calada da sede do Gaeco na manhã de ontem. Após protelar seu depoimento, teve que se sentar diante do promotor Marcos Alex Veras e desfiar o rosário de convites que fez durante todo o período das investigações feitas pela Polícia Federal. Sem ter para onde correr, pois tudo está devidamente registrado em áudio, deve ter contado tudo o que sabe ou saído pela tangente, mas deixando a impressão de que mentia.

ENTRE TAPAS…

Mais um round na disputa de poder entre o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, foi iniciado e suas consequências são imprevisíveis. Desta vez, a discussão é pelo comando do PP, partido que abriga o prefeito e é dirigido por ele em Mato Grosso do Sul. Mas uma manobra de Puccinelli poderá colocar a sigla nas mãos de deputado federal aliado e deixar o prefeito de mãos abanando. Diante do perigo iminente, o progressista voou para Brasília para tentar impedir que lhe tirem a agremiação de seu poder.

…E BEIJOS

Dois pesos pesados da política estadual andam se estranhando nos confortáveis gabinetes de um importante poder em Mato Grosso do Sul. Ocorre que um deles pisou tão feio na bola dia desses com o colega a ponto de decretar ainda mais a rixa entre ambos. Aliás, os ditos cujos não se bicam há muito tempo. Portanto, quem tiver juízo não convide-os para sentar a mesma mesa que o bicho pode pegar.

BADERNA

Dizem que motivados por algum deputado petista, grupos de índios e representantes de entidades ligados a eles fizeram ontem a maior baderna nas galerias da Assembleia Legislativa, incluindo xingamentos e até agressões durante a sessão. Até socos e pontapés saíram no saguão que dá acesso ao plenário da Casa. Os manifestantes foram pedir a criação da CPI do Genocídio, depois da morte de dois indígenas, na região sul do Estado.

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