26/10/2015 07h50 – Atualizado em 26/10/2015 07h50
Ainda desnorteado com a saída de lideranças de peso e na iminência de perder mais quadros a partir da desfiliação do deputado estadual Marquinhos Trad, o PMDB deve se reunir hoje para indicar os novos dirigentes do diretório em MS, com a possibilidade de reconduzir ao cargo o presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi. Ocorre que o deputado não gostaria mais de exercer a função por conta de suas atribuições à frente da Mesa Diretora da Casa. No entanto, deve ser o escolhido a pedido do ex-governador André Puccinelli.
PRONTO
Apesar de rachado, o partido de André Puccinelli vai mexendo aqui e acolá visando às eleições municipais do ano que vem, tanto em Campo Grande quanto no interior do Estado. No sábado, por exemplo, o deputado federal Geraldo Resende foi reconduzido ao comando da executiva municipal de Dourados. O deputado se prepara para a sucessão do prefeito Murilo Zauith (PSB), quando deve enfrentar uma pedreira em sua frente. De olho no cargo estão o ex-deputado federal Marçal Filho (PSDB) e a vereadora Délia Razuk, que deve trocar o PMDB pelo PR.
PARTIU, PORRADA
Zeca do PT perdeu a cabeça ao chegar ao Aeroporto Internacional de Campo Grande no último sábado, onde encontrou manifestantes pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff. O barulho era grande, mas o que fez o deputado federal se irritar foi o fato de uma senhora bater em seu ombro e sugerir que ele doasse as fazendas que possui aos índios de MS. Ex-governador do Estado, o petista ameaçou dar uma tapa na cara da manifestante. Foi o suficiente para ficar famoso nas redes sociais.
RUÍNAS
Vivendo a mais grave crise de sua história, com o desgaste da presidente Dilma Rousseff, problemas econômicos e as acusações de corrupção apuradas na Lava Jato, o PT já perdeu 11% dos prefeitos que elegeu em 2012, informa o UOL. Dos 619 petistas vencedores das últimas eleições municipais em todo o país, 69 haviam deixado a legenda até este mês, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
PERDAS
De acordo com a reportagem do portal, o movimento é mais forte em SP, onde o partido perdeu 20 de 73 prefeitos. No Nordeste, viu a saída do único prefeito de capital que tinha (Luciano Cartaxo, de João Pessoa). Em agosto, quando 14 prefeitos anunciaram que deixariam a sigla, o presidente do PT em São Paulo, Emídio de Souza, disse que o número era pouco representativo e culpou o assédio do PSB e do PSD pelas baixas.