07/11/2015 08h17 – Atualizado em 07/11/2015 08h17
Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB) está sendo criticado por alguns colegas da base aliada por não cumprir acordo na hora de compor a CPI do Genocídio. É que o tucano, dizem, promoveu mudanças de última hora alegando ter recebido ordens superiores. Trocou a deputada Mara Caseiro (PTdoB), indicada para a relatoria do colegiado, pela peemedebista Antonieta Amorim, causando um mal estar dos diabos dentro do colegiado. Há quem diga que vem troco por aí.
LIBERTAÇÃO
O PMDB vai mesmo ter que ceder a vontade do deputado estadual Marquinhos Trad e liberá-lo de suas hostes. Ele quer porque quer disputar a prefeitura da Capital, mas por outra legenda. Isso tem a ver com o poder de mando dos caciques peemedebistas, que poderiam colocar um cabresto nele e não deixá-lo voar da forma como ele quer. Com discurso de quem não gosta de ser manipulado, ele deve buscar um abrigo onde possa decidir como quiser seu futuro político. Além disso, deixa para trás o desgaste do PMDB nesses últimos acontecimentos.
ENFORCADOS
Se até para o governo do Estado e prefeitura da Capital está difícil pagar o 13º salário, imaginem os pequenos municípios que sobrevivem apenas de repasses constitucionais. A maioria dos prefeitos vive um verdadeiro quebra cabeças para tentar equacionar suas receitas e garantir o Natal dos seus funcionários. Mesmo assim, alguns dizem que não vão poder honrar esse compromisso e devem parcelar o pagamento. Se o pessoal vai aceitar ou não já é outra história. O certo mesmo é que todo mundo tem que economizar o quanto puder para sobreviver.
ACENO
Vice-presidente da Assomasul, o prefeito de Jardim, Erney Cunha (PT), esteve em Brasília esta semana. Foi levado pelo senador Delcídio (PT) ao gabinete do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, de quem recebeu garantias da liberação dos recursos da 3º etapa do PAC para 17 municípios, num valor total de R$ 82 milhões. Na Casa Civil, tratou da liberação dos restos a pagar referentes a 2012 e 2013, nos quais constam emendas no valor de R$ 10 milhões e que contemplam 47 municípios.
CARA DURA
Começam a circular na Capital, veículos com adesivos cujos objetivos são meramente políticos. É um tal de amigo do fulano pra lá, amigo do sicrano pra cá e, até mesmo, com o nome do futuro candidato estampado no carro. Essa é uma forma de afrontar a legislação eleitoral, que veda qualquer tipo de propaganda antecipada. Se a fiscalização fosse rigorosa como teria que ser, muita gente já estaria sendo obrigada a retirar os adesivos e levado uma multa pela audácia de desrespeitar a lei. E assim vão se formando os futuros políticos, descompromissados com a lei.