18/11/2015 07h49 – Atualizado em 18/11/2015 07h49
A conta-gotas, o pessoal investigado na operação Cofree Break vai visitando a sede do Gaeco e satisfazendo a curiosidade dos promotores. Tudo começou com gravações da Polícia Federal, autorizadas pela Justiça, em que flagraram conversas suspeitas do presidente afastado do Poder Legislativo, Mário César (PMDB), supostamente discutindo valores de voto dos vereadores com o empreiteiro João Amorim para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP). Ontem foi a vez do vereador Carlão (PSB) sentar-se diante dos homens da lei. O que foi dito ninguém sabe, ainda.
INCÓGNITA
Numa eventual constatação de que houve mesmo a venda de votos, como a Justiça vai fazer para que o poder público tenha o direito de ficar com esse dinheiro? Embora com origem de alguém da iniciativa privada, os valores teriam sido para corromper agentes públicos a facilitar empresário a conseguir mais obras e, consequentemente, mais dinheiro público. Uma coisa é certa: a prefeitura da Capital precisa mais do que nunca de verba para tocar a cidade.
PELO PODER
Ta mais parecendo uma salada de frutas do que propriamente um processo político que irá definir candidaturas à prefeitura da Capital. A cada dia um novo nome surge no cenário se dizendo candidato ao cargo, mas traz na bagagem apenas a vontade de aparecer na mídia. Eles sabem que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes e, mesmo assim, insistem em discursar e arrotar seus feitos que ninguém, por mais boa vontade que tenha, consegue ver. Tem gente que teve gestão reprovada por onde passou, mas se acha a última coca-cola do deserto.
ELEFANTE BRANCO
Suspensa, a obra faraônica do Aquário do Pantanal já consumiu R$ 230 milhões dos cofres públicos de Mato Grosso do Sul. O pior é que a previsão de investimento era só de R$ 87 milhões. A obra foi paralisada pelo governo do Estado na segunda-feira (16) após a Egelte Engenharia, construtora responsável pelo empreendimento, conseguir uma liminar na Justiça que a desobriga de voltar ao canteiro.
SOLIDARIEDADE
Lembrado para ser candidato a prefeito de Campo Grande nas eleições de 2016, André Puccinelli (PMDB) parece ter se cansado de ficar ensaiando ajuda à entidade filantrópica apenas no Facebook. Decidiu ir pessoalmente prestar solidariedade. “Eu e a Beth levamos ao Asilo São João Bosco a ajuda que reunimos com alguns amigos. As dificuldades continuam e a luta da diretoria merece todo nosso apoio. Continuamos pedindo aos amigos que puderem apoiar essa causa. E ver o trabalho de voluntários e de profissionais comprometidos com a solidariedade é sempre edificante”, postou.
