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sábado, 20 de julho de 2024

DESFIGURADA

19/11/2015 07h57 – Atualizado em 19/11/2015 07h57

Mais uma configuração de parlamentares e partidos será efetivada na Câmara de Vereadores da Capital nesta atual Legislatura. Não é a primeira vez e, pelo jeito, nem será a última. Pode vir mais pela frente, mas, desta vez, não por compra de voto e, sim, por suposta venda dele, a empreiteiro interessado em abocanhar mais obras. Pelo menos é o que o Gaeco tem afirmado desde que a Polícia Federal grampeou conversas da turma antes da cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). Se o crime ficar comprovado, a queda será feita por atacado.

BOCA NA BOTIJA

Três ‘marinheiros de primeira viagem’ e dois veteranos foram descobertos pela Justiça Eleitoral comprando votos nas eleições de 2012. Dos cinco, Mário César (PMDB), presidente afastado da Câmara, conseguiu reverter decisão do TRE e escapou da guilhotina. O segundo, Alceu Bueno, à época no PSL e que renunciou ao mandato, foi o primeiro a receber condenação pelo crime. Além de cassado, vai ter que pagar alta multa e dormir na cadeia nos fins de semana. Por último, Thaís Helena (PT), Delei Pinheiro (PSD) e Paulo Pedra (PDT) foram defenestrados.

AOS NAVEGANTES

Essa decisão da Justiça Eleitoral em cassar mandatos por compra de votos serve de exemplo àqueles que pretendem disputar uma das 29 vagas no Poder Legislativo nas eleições do ano que vem. Quem quiser se habilitar a entrar na vida pública para representar o cidadão, que seja de maneira correta. Não se concebe mais a compra de consciência de um povo sofrido que, sem ter a quem recorrer, acaba usando sua arma – o voto – em troca de alguma cesta de alimentos. Siga o que diz o ex-presidente do Uruguai, José Mujica: ‘quem quer ganhar dinheiro seja empresário e não político.

EM PARCELAS

A Comissão de Constituição de Justiça e Redação da Assembleia Legislativa aprovou ontem o projeto de lei que estende aos devedores do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor), inscritos na dívida ativa do Estado, o direito de parcelar o débito em 10 vezes. Segundo o deputado Marquinhos Trad (PMDB), autor da proposta, o intuito é garantir a isonomia entre os sujeitos passivos da relação tributária do IPVA, garantindo a igualdade no pagamento de seus débitos inscritos ou não em dívida ativa.

TARIFA

Em decreto publicado na edição de ontem do Diário Oficial de Campo Grande, o prefeito Alcides Bernal (PP) definiu o novo valor da tarifa do transporte público. Para as linhas convencionais e distritais, o valor subiu de R$ 3 para R$ 3,25. Já nas linhas executivas o valor que antes era de R$ 3,60 foi para R$ 3,95.
A Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados) avisa que os novos valores começam a ser cobrados hoje. O povão não gostou da ideia não!

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