21/11/2015 07h48 – Atualizado em 21/11/2015 07h48
Primeiro foram os cassados por compra de votos. Desta vez, a bronca é por suposta venda. E assim vai se desfazendo o Poder Legislativo da Capital, que nesta legislatura passou de 21 para 29 vagas. Um significativo aumento de quantidade, embora não se possa dizer o mesmo em relação à qualidade.
Tudo começou no início de 2013 com um quase despejo por falta de pagamento do aluguel da Casa de Leis. Depois vieram as CPIs, Comissões Processantes e discussões inócuas. Aqui, cabe a frase atribuída a Maquiavel: ‘os fins justificam os meios’.
AMBIÇÃO
Ciro Gomes (PDT) começa peregrinação pelo país na tentativa de viabilizar sua candidatura ao Planalto nas eleições de 2018. Ele viria ontem a Campo Grande para importante encontro com líderes do partido, mas cancelou a viagem na última hora. Se tivesse vindo, se depararia com um quadro não tão animador assim. Partido rachado, correligionário cassado e chance remota de chegar ao comando da prefeitura da Capital. O moço tem um bom histórico político e pode dar uma boa contribuição ao Brasil. Tudo vai depender do lado que o vento vai soprar.
INCERTEZAS
Até o momento, apenas o tucano Ângelo Guerreiro deve disputar a prefeitura de sua principal base eleitoral, Três Lagoas. Os demais, com base no interior, não falam em concorrer ao cargo e outros apenas entrarão na disputa se for pelo comando da Capital, casos de Felipe Orro (PDT) de Aquidauana, e Mara Caseiro (PTdoB), de Eldorado. Os dois até já transferiram seus domicílios eleitorais para Campo Grande este ano. Tudo ainda está no ensaio, pois ninguém deve entrar numa disputa sem ter um mínimo de chance de se eleger. Afinal, o desgaste é grande.
1º ROUD
CPI do Combustível fará sua primeira reunião na próxima na terça-feira, às 14h, na sala da Presidência da Assembleia Legislativa. O objetivo do colegiado é apurar eventuais irregularidades nos preços praticados na distribuição e comercialização de combustíveis em Mato Grosso do Sul. Devem ser eleitos o presidente, vice-presidente e relator da comissão. São membros titulares os deputados Maurício Picarelli (PMDB), João Grandão (PT), José Carlos Barbosinha (PSB), Beto Pereira (PDT) e Angelo Guerreiro (PSDB). São suplentes: Antonieta Amorim (PMDB), Amarildo Cruz (PT), Felipe Orro (PDT), George Takimoto (PDT) e Flavio Kayatt (PSDB).
GUERRA FISCAL
Os prefeitos estão sendo orientados pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) a analisar a situação dos estabelecimentos comerciais para identificar se há débitos junto a Fazenda Municipal e enviar as informações para Receita Federal do Brasil até dia 29 de dezembro. De acordo com a Lei Complementar 123/2006, as empresas de pequeno porte que possuam débitos com as fazendas públicas municipais não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a Microempresa, e as que já são optantes, correm o risco de serem excluídas do regime diferenciado de tributação.