15/01/2016 07h48 – Atualizado em 15/01/2016 07h48
Primeira mulher na história de Mato Grosso do Sul a comandar o governo, Rose Modesto (PSDB) ficará por período curto – 15 dias -, mas o suficiente para incrementar seu currículo político. Nesse tempo, deve se concentrar nos problemas vividos pelos municípios, especialmente os da região sul, castigados pelas chuvas que caem a mais de mês no Estado. O cargo servirá também para alimentar seu discurso caso seja escolhida candidata à prefeita de Campo Grande. Como já tem base solidificada na Capital, deverá mexer o doce para ampliar seus domínios.
TROCA-TROCA
Com a inclusão do deputado federal Vander Loubet (PT) nas investigações da Lava Jato, o Partido dos Trabalhadores poderá ter a volta de Antônio Carlos Biffi na bancada do Estado em Brasília. Já fora de combate, o senador Delcídio do Amaral deverá ter o mandato cassado no Senado da República por envolvimento em atos de corrupção na Petrobras. Ele, inclusive, está preso desde dezembro na Polícia Federal. Em situação mais confortável está o seu suplente, Pedro Chaves, que já está de prontidão para assumir o mandato. Já Biffi vai ter que esperar um bom tempo.
CONCORRENTES
Em se tratando da eleição de outubro, o atual prefeito Alcides Bernal (PP) se depara com mais um adversário pela frente: o tempo. Com as tradicionais chuvas de verão, se transformou num tormento ao progressista, que vê de camarote os buracos surgirem sem poder fazer nada para impedi-los. Afinal, a chuva não dá trégua e impede que o trabalho de recuperação seja executado. Com isso, a insatisfação das pessoas só aumenta contra a administração, o que causa desgaste político ao prefeito. Isso, sem contar a dengue, o Zika e outras doenças causadas pelo aedes aegypti.
RODOVIAS…
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez as contas. Até o fim de seu mandato, em 2018, precisará de R$ 2 bilhões para tornar mais trafegáveis as rodovias de Mato Grosso do Sul. Segundo Azambuja, os custos estimados para as referidas obras envolvem a pavimentação de 1 mil quilômetros de estradas e recapeamento de outros 600 quilômetros.
…TRAFEGÁVEIS
Azambuja avalia que os reparos e modernização das estradas, no entanto, só serão possíveis caso o governo federal se proponha a renegociar as dívidas de MS com a União, que chegam a R$ 4 bilhões. Isso feito, segundo Azambuja, sobrariam recursos para o governo estadual “mudar a cara” das rodovias, hoje, em sua maior parte, em estado crítico.