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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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19/01/2016 07h44 – Atualizado em 19/01/2016 07h44

Não vai ser fácil como se pensava a família Trad marchar super unida em direção às eleições municipais deste ano. Como se sabe, Nelsinho (PTB) e Marquinhos (PSD) têm interesse em ser o prefeito da Capital a partir do ano que vem. O primeiro já foi por dois mandatos consecutivos e deseja voltar. Já o segundo, quer experimentar o Executivo para colocar em prática o projeto que sonha para sua cidade natal. Caso não entrem em acordo, seus adversários podem ganhar espaço e acabar com a pretensão de ambos. O jogo está apenas começando, mas já de maneira pesada.

APENAS DOIS

O PSDB tem, de fato, dois nomes para lançar à prefeitura de Campo Grande: a vice-governadora Rose Modesto e o secretário de Governo, Eduardo Riedel. Os demais passam ao largo dessa disputa e devem apenas fazer parte da trincheira tucana. Entre esses que desejam essa indicação está o deputado estadual Beto Pereira, que deixou o PDT para se filiar ao partido do governador Reinaldo Azambuja. O tucano escolhido deve enfrentar o candidato a ser indicado pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB), o prefeito Bernal (PP) e um dos integrantes da família Trad – Nelsinho (PTB) ou Marquinhos, peemedebista rebelde que deve se abrigar no PSD.

DESFALQUES

A cada tacada da Operação Lava Jato, figuras de proa de partidos como PT, PMDB e PP aparecem na lista de denunciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Se as coisas continuarem nesse ritmo, daqui a pouco o Congresso Nacional paralisará seus trabalhos por falta de quórum. Só Mato Grosso do Sul, que tem uma das menores bancadas na Casa, tem dois praticamente fora de combate. O senador Delcídio do Amaral (PT) e agora, mais recentemente, o deputado federal Vander Loubet, também do PT. Quem ainda está de fora nem ri, porque pode ser o próximo.

ENGAVETADO

Deverá seguir para a gaveta, em 10 dias, o inquérito civil aberto no início do ano passado para apurar supostas irregularidades em pagamentos extras feitos ao secretário de Administração de Campo Grande, Ricardo Ballock. Segundo o MPE, o inquérito somente terá prosseguimento caso surgirem provas mais consistentes acerca das denúncias feitas contra Ballock, envolvendo supostos recursos ilegais que teriam irrigado as suas contas bancárias, na primeira fase da gestão do prefeito Alcides Bernal (PP).

À RODO

A rotina dos magistrados de Campo Grande será bastante atribulada depois do recesso forense, em fevereiro. Tudo por conta de uma enxurrada de ações que “desembarcaram” no Fórum da cidade entre 20 de dezembro e 6 deste mês. No período, foram protocoladas no Fórum 1.762 novas ações. Elas dividem-se em 231 comunicações de flagrante, 227 inquéritos policiais, 339 medidas protetivas, 30 pedidos de medidas cautelares criminais e 24 mandados de segurança. Além disso, foram protocoladas 911 petições via e-mail.

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