27/01/2016 08h01 – Atualizado em 27/01/2016 08h01
Há quem insista em candidatura própria do PDT à prefeitura da Capital, mesmo sabendo que as pesquisas não favorecem a nenhum atual nome do partido. Isso sem contar a perda do deputado estadual Beto Pereira, que resolveu deixar a sigla brizolista e migrar para o PSDB. Com isso, tudo caminha para que a legenda se incorpore a algum projeto já existente e, no máximo, brigue pela indicação do vice.
Entre querer e poder vai uma distância extremamente grande. Além do mais, Dagoberto Nogueira, comandante regional do partido, sabe das dificuldades em colocar o bloco na rua.
NOVO
Zeca do PT não quer o cargo de prefeito da Capital e já deixou isso bem claro. Todavia, isso não o impede de dar seus ‘pitacos’ sobre o futuro da cidade que virá por meio das eleições de 2 de outubro, quando o campo-grandense vai às urnas escolher quem ele quer para governar o município pelos próximos quatro anos. Para ele, a população não quer nem Bernal (PP) e nem Nelsinho (PTB), pois ambos já tiveram a oportunidade nas mãos, mas não conseguiram agradar ao povo. Por isso, o deputado acredita que o eleitor vai escolher um nome e um projeto novos.
DIGITAIS
Implicados no esquema de compra de votos que forçou o afastamento do prefeito Alcides Bernal (PP), em 2014, os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Eduardo Romero (Rede), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM) e Edson Shimabukuro (PTB) foram beneficiados pela Justiça com a devolução dos celulares. Os aparelhos haviam sido apreendidos pelo Gaeco para perícia. Os vereadores também tiveram concedido o direito do acesso à cópia de dados levantados contra eles nas perícias dos celulares.
DEVOLUÇÃO
A autorização para que os cinco vereadores campo-grandenses arrolados na Operação Coffee Breack pudessem ter de volta os celulares foi dada pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Segundo Bonassini, a devolução foi autorizada porque não seria de interesse da Justiça a manutenção, em poder daquele órgão, dos aparelhos dos políticos. Outros dez celulares apreendidos na operação continuam em poder do TJ.
GANÂNCIA
Gilmar Olarte (PP) ganhou o direito de administrar Campo Grande por quase um ano, mas ganhou também um montão de problemas de difícil solução. Tudo que tenta via judicial para voltar ao cargo de vice-prefeito e, consequentemente, o recebimento de salário lhe é solenemente negado. Com isso, vai colecionando mais e mais processos que podem inviabilizar totalmente sua carreira política daqui em diante. Pelo jeito, vai continuar assim até o fim desse atual mandato, que se encerra em 31 de dezembro deste ano. Na verdade, ele quis ser o que não poderia.