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sábado, 20 de julho de 2024

APRESSADINHO

16/02/2016 08h27 – Atualizado em 16/02/2016 08h27

Candidato derrotado ao Senado na chapa de Delcídio do Amaral (PT) em 2014, o ex-petista Ricardo Yache, hoje abrigado no PSB, ousou até demais, aproveitando o ato de filiação de seu novo partido, ocorrido sexta-feira passada, na Capital, para distribuir panfletos entre os socialistas presentes, com direito a fotografia bem produzida e frases de efeito. “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livre”, dizia uma das mensagens do panfleto, que dava também boas-vindas aos novos filiados. Diante disso, um gaiato saiu com essa: “propaganda eleitoral antes do tempo não, aquelas coisas”.

DE SAÍDA

Dizendo-se traído uma vez, quando queria a indicação para ser o candidato a prefeito da Capital, o vereador Paulo Siufi fala em deixar o PMDB e ir se abrigar em outro partido para se ver livre de nova ‘trairagem’. À época, o ungido com as bênçãos dos peemedebistas foi Edson Giroto, que deixou de última hora o PR para pleitear o cargo. Dizem que as pesquisas o indicavam, mas o fato é contestado por Siufi, que prefere dar adeus à sigla a ter que ouvir a mesma cantilena. De desgaste já basta a investigação da Coffee Break, que o coloca no olho do furacão.

DEBANDADA

Com a Promulgação da Proposta de Emenda à Constituição 182/2007, marcada para quinta-feira (18), um troca-troca de partidos jamais visto deve acontecer país afora. A nova janela vai permitir que candidatos a prefeito e a vereador analisem bem a situação partidária em que vivem e escolham uma melhor agremiação que fortaleça suas candidaturas. Em Mato Grosso do Sul não será diferente. A partir dessa real possibilidade, muitos deputados e vereadores vão anoitecer na sigla a que são filiados e amanhecer em outra, tudo de acordo com suas conveniências, claro.

NO LIMITE

Se tudo que a imprensa nacional vem destacando for verdadeiro, Delcídio do Amaral pode assinar um acordo de delação premiada a qualquer momento e jogar no ventilador tudo que sabe sobre o caso Petrobras. Claro que o comando do seu partido deve saber o tamanho do estrago que isso pode causar à imagem do PT, e da presidente Dilma, especialmente. Se até o momento nada fizeram para ajudá-lo, isso o desobrigaria a manter a imagem de quem quer que seja, muito menos de quem não está nem aí pra ele. A resposta vem nos próximos dias.

GUILHOTINA

Aliás, Delcídio tem até quinta-feira (18) para apresentar, junto ao Conselho de Ética do Senado, sua defesa acerca das acusações de quebra de decoro que recaem sobre ele por conta de sua suposta intervenção para atrapalhar as investigações da Lava-Jato. As ações do senador petista nessa direção o levaram à prisão em novembro de 2015. No Conselho de Ética, é cada vez mais crescente a disposição de membros do colegiado de votar pela degola do petista.

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