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02/03/2016 09h20 – Atualizado em 02/03/2016 09h20

Como já era esperado, o deputado estadual Marquinhos Trad se desligou oficialmente do PMDB para buscar viabilizar sua candidatura a prefeito da Capital por outro partido. Com o PSD sob seu comando, deve começar a costurar apoio de outras siglas ao seu projeto. O PTB, do seu irmão Nelsinho, deve ser um dos que devem formar o arco de aliança pretendido por ele. Fala-se, inclusive, que o ex-prefeito deve abdicar dessa pretensão para se lançar candidato a uma das vagas ao Senado nas eleições de 2018, que deve ter ainda Murilo Zauith (PSB) e Zeca do PT como concorrentes.

DESTOOU

Enquanto Marquinhos ganhava elogios dos seus agora ex-companheiros de partido na Assembleia Legislativa, com seu irmão Nelsinho a reação era bem diferente. Até de covarde o ex-prefeito foi chamado pelo líder do PMDB na Casa, Eduardo Rocha. Na avaliação do peemedebista, ele teria deixado a sigla pela porta dos fundos, diferentemente do irmão, que saiu de cabeça erguida pela porta da frente. Mas como a política é dinâmica, nada disso é levado em consideração se amanhã ou depois ambos tiverem objetivos comuns.

NO BRETE

Presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi (PMDB), quer conhecer um a um os barnabés remunerados pela Casa. Como são muitos servidores, espalhados pela capital e atendendo nas bases eleitorais de cada um dos 24 parlamentares, foi preciso implantar, por meio de ato, o chamado PAC (Programa de Atualização Cadastral) dos servidores ativos, inativos e pensionistas do Poder Legislativo.
O próprio Mochi iniciou os trabalhos atendendo em um estande montado no saguão da Assembleia.

DIA A DIA

Mochi justifica a recontagem dos funcionários dizendo que o Parlamento cresceu muitos nos últimos anos. “A Assembleia Legislativa foi crescendo ao longo do tempo e agora se faz necessário o recadastramento, para conhecermos efetivamente todos os servidores, onde estão e quais atividades desempenham”.
Segundo ele, servidores efetivos, comissionados, aposentados e pensionistas devem fazer o recadastramento até dia 15 de abril.

NO VOTO

Embora a lei eleitoral obrigue o cidadão a ir às urnas e votar sob pena da perda de alguns benefícios, ainda assim têm políticos que insistem em não dar essa opção ao eleitor e lutam por candidatura única, numa forma apenas de referendar o nome escolhido por eles. Em Aquidauana, por exemplo, tudo parecia caminhar nesse sentido, mas o grupo adversário resolver pular fora do barco e lançar um nome na disputa.
A briga será entre o candidato com apoio do governo e o outro com o aval de André Puccinelli (PMDB).

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