04/03/2016 15h03 – Atualizado em 04/03/2016 15h03
(*) Sidnei Ramos
04 de março não será apenas uma sexta-feira de 2016. Será o antes e o depois, a lua e o sol, a noite e a luz. E é à luz do dia que a “alma mais honesta do país” conheceu os sabores provados por seus amigos. Levado por uma viatura da Polícia Federal (a quem devo admiração), o homem que diz representar a classe mais sofrida de um pobre Brasil irá deixar de ser intocado, perderá o status de santo.
Confesso que tenho dúvidas sobre a continuidade do processo legal sem interferências, mas ver aquele antes venerado ser tratado como comum já é uma vitória incontestável. O discurso daquele homem, que um dia já foi inflamado, e hoje adota pausas em marcações de texto exatas, sim atinge a quem direciona. Sorte de quem tem o discernimento para separar joio de trigo, estes irão ver a lei ser cumprida e não uma perseguição política.
Condenação aos que milhões prejudicaram, afinal, algumas das frases mais antigas que já ouvi se faz jus ao momento: “dê a César o que é de César”, dadas as devidas alterações de nome, tempo e causa.
(*) Sidnei Ramos – Jornalista