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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O “EMA”

07/03/2016 09h09 – Atualizado em 07/03/2016 09h09

Os procuradores da Lava Jato dizem que Delcídio do Amaral (PT-MS) falou tanto, mas tanto em sua delação que ganhou um apelido sugestivo entre o grupo que o interrogou. Recebeu o apelido de “ema” entre os seus interrogadores. Diferentemente do restante do grupo que foi ouvido pelos procuradores, “batizados” de passarinhos pelo pessoal da Procuradoria-Geral da República.

FIO DE NAVALHA

Na delação que envolve um grande universo de supostos implicados no esquema de corrupção da da Petrobras, entre eles Lula e Dilma Rousseff, Delcídio também agravou a situação do ex-banqueiro André Esteves, do Banco Pactual. Sobre o empresário, libertado provisoriamente pelo juiz Sérgio Moro, Delcídio contou coisas que podem levá-lo, a qualquer momento, de volta à carceragem da PF em Brasília.

AFINADOS

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) nega, de “pés juntos”, que possa haver qualquer rusga entre ele e o deputado estadual Marquinhos Trad, que acaba de deixar o PMDB rumo, provavelmente, ao PSD.
Antes de abandonar o PMDB, Marquinhos teria dito que deixou a legenda em função de atritos com Puccinelli, por conta de disputa de espaços no partido. O ex-governador, por sua vez, garante que o parlamentar reuniu-se com ele antes da saída e despediu-se de forma “mais do que diplomática”.

BANDO

Editorial do jornal O Estado de São Paulo, dia desses, intitulado “O chefe do bando”, disse que é “melancólico o fim que se anuncia da carreira política de um líder que foi capaz de vender a ilusão de que poderia mudar para melhor o Brasil. Segundo o jornal, o carisma e a habilidade de Luiz Inácio Lula da Silva como líder populista não podem ser subestimados, mas a política costuma ser implacável com quem passa dos limites na tola pretensão de colocar-se acima do Bem e do Mal e atribuir-se onipotência divina.

CULPA (?)

Em nota divulgada no sábado, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo inquérito da Operação Lava Jato na primeira instância, repudiou os atos de violência ocorridos sexta durante o depoimento de Lula à Polícia Federal e disse que a condução coercitiva do ex-presidente não significa “antecipação de culpa”.
Após a divulgação de que o ex-presidente estava prestando depoimento, foram registradas agressões entre manifestantes favoráveis e contrários a Lula em frente ao aeroporto e também em frente ao prédio onde Lula mora em São Bernardo do Campo (SP).

O “EMA”

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