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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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13/04/2016 09h22 – Atualizado em 13/04/2016 09h22

A crise já atinge a folha de pagamento do governo e de prefeituras de Mato Grosso do Sul. No limite da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), ninguém quer ultrapassar esses gastos para não ser punido pela Justiça. Diante desse quadro, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já avisou que não vai conceder reajuste salarial, exceto aquele abono já prometido. Os prefeitos também vivem situação semelhante e podem deixar de conceder aumento salarial este ano. O difícil vai ser convencer os barnabés dessa situação, uma vez que o ano é eleitoral e, certamente, será explorado por isso.

TRINCHEIRA

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS) deve votar contra o impeachment da presidente Dilma (PT). Sua postura até aqui demonstra essa tendência, até pelo fato de seu partido ser afinado com o Palácio do Planalto. Tem outro detalhe: caso o Plenário da Câmara rejeite o ‘fora Dilma’, ele fica em posição privilegiada. Ele também conta com mais uma trincheira no caso de os deputados aprovarem o impeachment; o Senado, que pode modificar a decisão vinda da Câmara. Com exceção dos petistas, os demais congressistas de MS devem entoar o coro dos descontentes com o governo.

SEM EXEMPLOS

Depois de suspenderem a sessão legislativa que fariam no Parque de Exposições Laucídio Coelho, os vereadores prometem agora fazer blitz em órgãos públicos para verificar se os mesmos estão funcionando a contento. Essa medida pode ter relação com o ano em questão, ou seja, o ano em que o futuro de cada deles será decidido pela população campo-grandense. Durante a atual legislatura é comum as pessoas se deslocarem até a Câmara e não encontrar todos os parlamentares na Casa. Sempre uma desculpa na ponta da língua é preparada para despistar os curiosos.

“VOVOTORISTA”

“Vovotorista” é a palavra mais usada pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB) para dizer que não é candidato a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais deste ano, sob alegação de que prefere ficar em casa cuidando dos netos. E assim tem sido a batida do líder peemedebista cada vez que é abordado por repórteres pelas ruas e eventos públicos. Na segunda-feira, a cúpula do PMDB vai se reunir para afinar os discursos. Os nomes do senador Moka e do deputado federal Carlos Marun surgem como alternativas. No entanto, a preferência é pelo Italiano.

SE FOI

O vice-prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, pediu desfiliação do PP, comandado regionalmente pelo prefeito da Capital, Alcides Bernal. Levou a tiracolo a sua esposa Andreia Olarte, e a advogada e ex-secretária da Mulher, Jacqueline Hildebrand Romero. Aliás, Olarte deixou o partido diante de uma forte manobra do ex-correligionário para expulsá-lo. Para os progressistas remanescentes, já vão tarde!

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