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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

EM APUROS

07/05/2016 09h10 – Atualizado em 07/05/2016 09h10

Se depender da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), seu colega Roberto Durães (PSC), pode esvaziar as gavetas e dizer adeus ao Poder Legislativo da Capital. Para ela, a Casa não pode ignorar o pedido da sociedade para que o parlamentar responda a processo por falta de decoro. O fato repercutiu tanto que só se houve falar nesse assunto na cidade. Já desgastada por conta de inúmeras trapalhadas, a direção da Câmara precisa tomar uma medida mais enérgica para não cair em total descrédito. Já é o momento de se dar um basta a esse tipo de atitude.

É O AMOR

É impressionante o apego de parlamentares ao deputado afastado da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mesmo sabendo que o homem coleciona um monte de processo nas costas. Esse é o caso do deputado sul-mato-grossense Carlos Marun, também do PMDB, que não se cansa em defender o colega carioca. Até bater de frente com o Supremo Tribunal Federal devido à decisão que o afastou do mandato e do cargo ele foi capaz de fazer. Mas já é voz corrente na imprensa nacional que Cunha tem cartas e cartas, na manga, e pode, a qualquer momento, lê-las em público.

CONFRONTO

As greves que acontecem nas esferas estadual e municipal, devem desgastar os candidatos apoiados pelos dois poderes. No segundo caso, porém, o próprio interessado em ir às urnas em outubro é o prefeito Alcides Bernal (PP), que pode bater de frente com os grevistas ou recuar e atender suas reivindicações. Já no primeiro, não é o governador, mas seu candidato na Capital que pode ser chamuscado com a paralisação. Isso porque, mesmo sendo declarada ilegal pela Justiça, os funcionários e seus familiares não vão entender dessa forma. É o preço a ser pago.

BRASÍLIA

Mais da metade dos prefeitos de MS deve participar da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios que ocorrerá de 9 a 12 deste mês. No entanto, apenas 28 dos 79 prefeitos confirmaram presença no maior evento municipalista da América Latina, organizado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios). De acordo com o diretor político da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Alan Gustavo Monteiro, muitos gestores deixaram para se decidir no dia da Marcha, que começa na próxima segunda-feira (9).

ISENÇÃO

Está pautado para o dia 11 deste mês, às 14h, o julgamento da constitucionalidade da lei municipal que isenta de IPTU e taxas incidentes os imóveis atingidos por enchentes e alagamentos no município de Campo Grande. Embora de importância para quem é obrigado a arcar com prejuízos por conta da falta de plano de drenagem eficiente na cidade, a prefeitura entrou na Justiça alegando inconstitucionalidade da lei que foi elaborada pelo vereador Eduardo Romero (Rede Sustentabilidade) em parceria com a Comam (Comissão de Meio Ambiente da OAB-MS).

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